XXXV - Love Nwantiti

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Quão forte você seria no meu lugar? Segundos atrás eu estava brava, magoada e mais triste do que demonstrei, mas agora estou nas mãos do JK e tudo o que sinto é tesão. 

Sou incapaz de afastá-lo. 

Engulo a seco — Faça o que quiser comigo. 

Meus pulsos e o meu pescoço são apertados com mais força. 

O beijo dele me invade. 

É feroz.

— Deus... — Suspiro na boca dele — Como senti falta disso. 

A mão que estava no meu pescoço subiu até o meu rosto e ele apertou — Já disse pra não chamar por nenhuma divindade — Mordeu meus lábios — Ninguém vai te salvar de mim. 

— JK — Suspiro alto — Você ta’ me excitando.

— Como vou te punir desse jeito — Bateu no meu rosto levemente — Se você é uma vagabunda que gosta de apanhar? 

Fecho os olhos e ergo meu queixo — Bate mais, JK — Suspiro do jeito que sei que ele gosta — Estou implorando. 

— Ai, caralho — Ele bate mais uma vez no meu rosto e põem o polegar na minha boca — Você me fascina, Beck — Meus pulsos são liberados e as mãos dele apertam minha coxa abaixo da bunda. Meu corpo é erguido enquanto JK pressiona o quadril entre as minhas pernas — Que putinha manhosa — Beija a minha boca lentamente. 

Mordo a boca dele e solto um gemido baixinho com a pressão entre as minhas pernas. 

Rebolo devagar me esfregando nele. 

— Ainda não é a hora do seu prazer. 

JK me carrega sustentando meu corpo e caminha comigo em seu colo até a cama.  Ele senta, deita meu corpo de peito pro colchão e somente minha pélvis fica no colo dele. 

Meu short e minha calcinha são baixados de uma vez.

— Senti falta do seu corpo — Deslizou os dedos pela minha bunda acariciando devagar — Você vai apanhar por todas as raivas que me fez passar — Deu um tapa na minha bunda — Guarda essa sensação porque daqui pra frente não vai ser assim, entendeu? 

— Sim — Suspiro tentando conter o tesão aumentando no meu corpo. 

JK pegou as minhas mãos e elas foram colocadas pra trás com os pulsos cruzados. 

Ele segurou firme apenas com a mão esquerda e deixou a direita livre pra me bater.

— AI, caralho! — Levei um tapa tão forte que me assustei. 

Senti a ardência e a minha carne esquentar onde ele bateu. Meu coração acelerou e ele tinha razão, não foi um tapinha sensual. 

— É melhor você não reclamar — A voz era grave e o tom dominante — Esse foi por você preferir beber com o meu irmão do que comigo — Ele bateu outra vez no mesmo lugar e mais forte ainda — Por você dar mais atenção pra ele do que pra mim. 

Suspirei forte sentindo as ondas de dor se misturarem com as de prazer. 

Não costumo gostar de sentir dor, mas esse homem faz eu questionar tudo o que já sei sobre mim. 

Me empino um pouco mais. 

JK solta um risinho — Você é uma puta de elite mesmo — Força meus pulsos segurando mais forte. Mais três tapas são dados em sequência, dessa vez na outra nádega — Por me enganar dizendo que ia me amarrar porque eu te distraia com sexo — Deu outro tão forte que meu corpo foi junto. 

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