XLIII - 2U

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Olá amores, olha quem apareceu 😎

Dessa vez não vou me desculpar pelo atraso no capítulo. 

Fiz uma cirurgia e estava dopada, com pontos e de repouso.

Estou bem e agora me encontro apenas de repouso 😂

Tenho que pedir algo antes do capítulo.

Por favor, não sejam leitores fantasmas. 

Votar não leva nem um segundo e comentários me motivam a continuar sem desistir.

Me dedico muito pra cumprir o esperado de um autor, então se dedique pra cumprir o mínimo de um leitor.

Era isso, manas. 

Vamos a leitura!

Pra quem teve pai ausente. É normal esquecê-lo? 

Não de vez, não por orgulho e nem por fingimento.

Genuinamente esquecê-lo por um período. 

Não sei como me sinto ou como deveria me sentir quanto a isso.

Culpada, talvez? 

Neutra? 

Feliz?

É confuso.

— Não posso te culpar, a última vez não foi legal.

Ele está se referindo ao dia do hospital no qual fez um escândalo quando acordou e me viu ao seu lado. 

— Não estou tentando puni-lo. Não reconheci a sua voz. Faz tempo que não nos falamos.

— Como você está?

Não gosto de dar voltas e nem de tentar amenizar situações por mais difíceis que sejam.

— Pai, eu to' ocupada. Se puder dizer o motivo de ter ligado. 

— Só queria conversar. Saber como as coisas andam e me familiarizar.

— Quer ir aos poucos? Ir me ligando até estar forte o suficiente pra me ver?

— É exatamente isso. 

Fiquei um pouco ofendida. Ele me magoou e agora quer fazer as coisas devagar porque é melhor pra ele. 

Mas e eu? E quanto a mim?

— As coisas estão difíceis no trabalho. Estou caçando um psicopata assassino, tentando sobreviver e manter meu cliente vivo. Vou pros Estados Unidos a trabalho — Suspirei tentando me acalmar — O que eu quero dizer é que não tenho tempo. Não posso fazer as coisas devagar. Me liga quando estiver forte o bastante pra me encarar e termos a conversa que precisamos.

— Sinto muito, não quis te atrapalhar — Houve um silêncio constrangedor — Pega leve no trabalho pra não se machucar. Vou ligar assim que estiver pronto pra te ver.

Uau... — Até mais — Encerrei a chamada.

Respirei fundo algumas vezes e voltei pra mesa. 

— Tudo bem? — Perguntou o senhor Park. 

— Sim, era o meu pai — Todos paralisaram sem saber como agir — Ele ligou pra dizer que ta' bem. Em breve farei uma visita — Olhei pra senhora Jinah — Posso comer mais um pouco disso? — Apontei pro enroladinho de ovos.

— Mas é claro, querida — Pegou um enroladinho e colocou no meu prato.

Curvei a cabeça em agradecimento e voltamos a comer como se nada tivesse acontecido.

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