XXV - Pillow Talk

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Em qual situação você se viu em completo desespero? 

Consigo pensar em vários momentos de perigo e adrenalina em que o desespero quis bater na minha porta e mesmo assim, nenhum se compara a como me sinto agora. 

Meu corpo todo queima e não é uma questão de querer. 

Eu preciso do JK.

— Jeon — Suspirei olhando nos olhos dele — Não brinque comigo!

Ele sorriu como um canalha — E quem disse que eu to’ brincando? 

Engoli a seco toda a minha frustração. 

Não consigo identificar se isso faz parte de uma fantasia ou se ele realmente vai me deixar amarrada sem fazer nada.

— Se não quer foder, então me solta e eu vou pro meu quarto. 

Ele ergueu uma sobrancelha e estufou o peito — Você não está no controle, Beck — Baixou a cabeça chegando bem perto da minha boca — Eu é que estou — Sussurrou e se afastou me privando do beijo dele. 

— Desgraçado! 

Ele riu — Fica quietinha aí — Deixou o quarto.

Não sei o que esperar. 

A ansiedade só aumenta. 

É impossível me soltar por contra própria, mas por outro lado, não quero.

O que eu quero mesmo, ele não quer me dar. 

JK voltou pro quarto e meu coração acelerou.

Ele deixou na mesa de cabeceira um copo de bebida que deduzo ser whisky e o cigarro eletrônico. 

JK volta a se ajoelhar no colchão diante de mim. 

Ele envolve minha lombar com os braços e puxa meu corpo pra si. Afunda o rosto entre os meus peitos e sente meu cheiro causando arrepio por toda a minha pele. 

JK desce mais o rosto e novamente inspira meu cheiro em meu abdômen.

Ele me solta e sai da cama. Vai até a cabeceira e traga o cigarro olhando nos meus olhos. 

Faz isso algumas vezes, depois pega o copo e bebe o líquido.

— O que está fazendo?

Ele bebe mais uma vez — Vendo qual é o meu maior vício. 

Meu ventre se contrai com a informação — E qual a resposta?

JK pega o copo e joga a bebida por todo o meu colo. 

O líquido escorre se espalhando por todo o meu peito. 

Ele vem pra cima de mim e traga o cigarro. 

A boca se aproxima do meu mamilo e ele solta o vapor antes de chupar. 

Gemi contida. 

JK traga o cigarro novamente e o vapor escapa pela boca enquanto a língua dá voltas no meu bico.

Estufo o peito. Os movimentos da língua me enlouquecem. 

Ele une meus seios com as mãos e a língua intercala entre um peito e outro. 

Rapidamente toda a bebida foi sugada e não restou mais nada. 

JK solta meu corpo bruscamente e se afasta — Você é o meu maior vício, Beck. 

— Então me fode! 

Mais um sorriso cínico — Não!

— Quer que eu implore?

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