Capítulo 37

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Anastásia

Saímos do escritório de Welch e íamos no carro em direção a mansão dos Grey. Encostei a cabeça no ombro de Christian e fechei os olhos. Estava triste por Hannah ter morrido e sentia-me um pouco culpada mas sabia que isso não a traria de volta. O que eu precisava era fazer justiça por isso pedi a Taylor para me dar aulas de defesa pessoal para conseguir defender-me. Hyde pelo que sabia era perigoso e podia atacar-me sem eu contar por isso tinha de estar preparada para um possível confronto.

— Acho que pudemos sair com Lizzie em outro dia. — Disse Christian tirando-me de meus pensamentos

— Não. — Olhei para ele — Não vamos mudar os nosso planos por causa de Hyde. Estou triste com a morte de Hannah mas tenho de seguir em frente como você disse. — Ele sorriu e beijou-me

— Você é uma mulher extraordinária. — Disse ele olhando-me com aqueles olhos cinza que eu tanto amava

— Temos de estar preparados para o que aí vem. — Ele concordou com a cabeça

— Nós estaremos. Sei que juntos podemos enfrentar tudo.

As palavras dele pareciam ser sinceras e sorri aconchegando-me nos seus braços. Eu amava Christian mas tinha medo de o confessar pois ele tinha-se fechado para o amor e eu não queria ser rejeitada.

Jack

Sou um homem muito rico devido ao tráfico de armas e drogas. Sempre tive o que queria, nada me era negado até a conhecer.

Anastásia Steele.

Quando coloquei os olhos nela senti uma atração imediata, queria aquela mulher para mim mas ela mal me olhou e quando o fez vi desprezo no seu olhar. Nunca foi de desistir por isso conversei com Leila. Eu queria a irmã dela e ela queria livrar-se da mesma por isso unimos o útil ao agradável e decidimos que Anastásia seria minha mesmo que a força. Enquanto organizava o casamento Leila mantinha Anastásia em casa drogada e sob vigilância. Tudo corria como o planeado até que ela conseguiu fugir no dia do nosso casamento.

Matei o homem que a estava a vigiar por não ter feito o serviço como devia e coloquei todos a procura de Ana mas ela parecia ter evaporado. Uns dias depois descobri que Hannah, uma amiga de minha noiva tinha sido quem a ajudou a escapar de mim e não tive pena da mesma. Foi até a casa dela que ficou surpresa com a minha presença, sorri e apontei-lhe uma arma na cabeça.

— Você não se devia ter metido nos meus assuntos. — Rosnei e ela em vez de chorar me surpreendeu e sorriu

— Saiba que não me arrependo de nada. Faria tudo outra vez, pois Ana merece ser feliz e você não é a felicidade dela. Nem dela nem de ninguém diga-se de passagem.

— Você não tem amor a vida.

— Veio aqui para me matar? Pois atire de uma vez, acredite que me vai fazer até um favor.

— Um favor? — Perguntei sem acreditar

— Eu estou com meus dias contados. Tenho cancro em estado avançado e mais dia menos dia vou morrer. Morrer por ter ajudado alguém que amo me parece uma boa forma.

Se ela pensava que eu ficaria comovido com aquela história para boi dormir e que a deixaria viver estava enganada. Dei-lhe um tiro no meio da testa e depois mandei os meus homens abandonarem o corpo em um descampado.

Agora estava furioso por descobrir que Leila sempre soube onde Ana estava e só me disse quando lhe foi conveniente. Eu poderia tê-la morto ali mesmo, mas ela era mulher de José e nós tínhamos negócios juntos.

Vinda do CéuOnde histórias criam vida. Descubra agora