Gabriel Barbosa, o camisa 10 do Flamengo, acaba encontrando Júlia Santos, sua versão feminina. E pela primeira vez na vida, o atacante fica completamente maluco ao entrar no jogo da morena, que, ao contrário das outras, não caiu no papinho dele.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Tá foda.
Já tem uma semana desde que a merda aconteceu. Eu tô melhor desde então, tô confiando em que vai dar tudo certo, mas ainda é difícil.
Não posso nem ir pro CT. Tô treinado em casa e no campo aqui do condomínio, mas é claro que não é a mesma coisa.
Basicamente só vejo o Fabinho, a Rose, que é a moça que trabalha aqui em casa, e os preparadores físicos do Flamengo que estão vindo me treinar.
A Julia me liga todo dia. Sei que ela queria conseguir estar mais presente, se pressiona por isso, mas acho que ela não tem noção do quanto está fazendo por mim.
Não sei nem se eu teria sobrevivido ao primeiro dia sem ela aqui. Sinceramente acho que não.
Passei a semana inteira sonhando com o dia de hoje. Ela vai vir pra cá. Finalmente.
Ela veio pra cá na segunda feira passada, dia que saiu o resultado do julgamento. Dormiu aqui, foi trabalhar e estudar na terça, mas a noite veio dormir aqui também. Quarta eu já estava melhor, ela foi pra casa. Depois disso só nos vimos sexta, mas ela nem dormiu aqui porque foi aniversário do padrasto dela.
Ela me disse que se eu precisasse dela, ela deixaria de ir no aniversário, disse que o padrasto dela entenderia. E eu precisava dela. Sempre preciso. Mas disse que não. Seria egoísta da minha parte pedir pra ela perder um momento com a família por minha causa.
E aí ela entrou em semana de provas, não conseguiu vir pra cá nenhum dia. E hoje é sexta. Finalmente vou ver a minha mulher.
–Sabe que vai ver a Julia, já acordou até mais feliz, né?– Fábio me olha rindo enquanto tomamos café da manhã.
–Pô, tô com saudade. Me deixa.– Falo e ele ri.
–Até a gente tá com saudade. Agora só vemos um sorriso no seu rosto quando ela tá aqui.– Tia Rose fala.
–Ela tem esse poder, tia. Não sei explicar.– Brinco e eles dois riem.
Eu tomei café, treinei, tomei banho e fiquei esperando ela chegar.
E ela só chegou quando tava anoitecendo. Que vida triste.
