Gabriel Barbosa, o camisa 10 do Flamengo, acaba encontrando Júlia Santos, sua versão feminina. E pela primeira vez na vida, o atacante fica completamente maluco ao entrar no jogo da morena, que, ao contrário das outras, não caiu no papinho dele.
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O Breno e o Fabinho foram pro shopping com o Lucas e a Vitória pra que eu e Gabriel conseguíssemos um tempo sozinhos.
Podemos transar? Infelizmente não. Mas pelo menos é um tempo só nosso, afinal, desde o começo, era essa a intenção.
Foi ótimo os pirralhos virem, eu tava morrendo de saudade deles e precisava recompensar o tempo que fiquei ausente. Tava me sentindo péssima por isso, e foi ótimo poder tirar esse peso das costas.
Agora estamos aproveitando esse tempinho no nosso lugar favorito da casa, o sofazinho na área externa.
–Tem umas coisas que me deixam muito nervosa, tipo, e se eu não conseguir fazer ele parar de chorar? E se ele odiar meu colo? São pequenas coisas que dão um desespero do caralho.– Confesso enquanto conversamos sobre o bebê.
–Eu tenho medo disso tudo também. Acho que é normal, tava conversando com o Léo e ele disse que teve essas mesmas preocupações. Deve ser coisa de pai e mãe mesmo.– Ele diz tentando nos tranquilizar.
–Final do mês que vem... Tem noção disso? Vamos ter nosso moleque com a gente no final do mês que vem. Que loucura.– Gabriel fala desacreditado enquanto faz carinho na minha barriga. Eu dou risada.
–Meu Deus, Gabriel. Vai doer muito.– Passo as mãos no rosto quando me lembro do parto.
–Para de ficar lembrando disso, amor. Deixa pra lidar com a dor na hora que começar a doer.– Ele diz como se fosse óbvio.
–Você diz isso tranquilamente porque não vai sentir dor em momento nenhum, Gabriel. Eu posso sofrer por antecipação, posso sofrer na hora, posso sofrer depois... Eu vou parir uma criança. Posso sofrer a hora que eu quiser.– Falo indignada e ele dá risada.
–Tá bom, tem razão.– Diz rindo.
–Sempre tenho.– Me gabo e colo nossos lábios em um selinho rápido.
–E conforme a hora dele nascer vai se aproximando, o pedido de casamento vai ficando cada vez mais perto, né...?– Ele diz como quem não quer nada e eu dou risada.
–Espera ele nascer, depois espera eu conseguir me reerguer e ficar bem bonita de novo. Aí você pede.– Falo rindo.
