Gabriel Barbosa, o camisa 10 do Flamengo, acaba encontrando Júlia Santos, sua versão feminina. E pela primeira vez na vida, o atacante fica completamente maluco ao entrar no jogo da morena, que, ao contrário das outras, não caiu no papinho dele.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Passar 90 minutos sem notícias da Julia foi uma das coisas mais agonizantes que eu já tive que fazer.
Graças a Deus ela teve alta hoje de manhã. O médico pediu pra que ela passe uma semana de repouso e que só saia da cama pro que for extremamente necessário, e mesmo assim, que não demore pra voltar, já que a intenção é que ela passe o máximo de tempo possível deitada.
Ela odiou.
E além disso, temos que ficar sem transar até a médica dela liberar, no mínimo duas semanas.
Eu odiei.
Quando o jogo acabou e nós chegamos no vestiário, a primeira coisa que eu fiz foi ligar pra ela. Ela disse que tá tudo bem e me prometeu que tá deitada e respeitando o repouso.
A minha única preocupação é essa, a Julia é muito teimosa e não consegue parar quieta. A sorte é que a Karol, a Priscila e o Fabinho estão lá em casa com ela.
–Vai direto pra casa? Vou lá ver a Julia.– Gerson fala comigo quando chega no vestiário.
–Não, vou passar na casa da mãe dela primeiro.– Falo e ele me olha sem entender.
–Preciso falar com os irmãos dela, é uma longa história.– Falo e ele afirma com a cabeça.
–Karol mandou eu ir pra lá, te dou uma carona.– Léo fala pro Gerson.
–Já é então.– Gerson afirma.
–Ela não pode ficar levantando, tá? O médico mandou ela ficar deitada o máximo de tempo possível. Fica de olho nisso.– Peço pra ele.
–Pode deixar.– Afirma com a cabeça.
Eu tomei banho, troquei de roupa e segui caminho pra casa da minha sogra.
Assim que cheguei lá, Fernando abriu a porta pra mim.
–E aí, Gabi?– Ele sorri e nós trocamos um abraço rápido.
–Fala, Nando. Tudo certo?– Cumprimento e ele afirma com a cabeça.
–As crianças estão no quarto do Lucas, pode ficar a vontade.– Ele diz.
–Eles estão... muito bravos?– Pergunto.
–Acho que estão mais tristes do que bravos. Tenho certeza que eles vão entender quando souberem do motivo, mas achamos melhor deixar pra vocês conversarem com eles sobre isso.– Ele diz e eu concordo com a cabeça.
