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Eu amo meus cunhados. Mas eles estão me deixando completamente maluco.



Hoje a Julia já não precisa mais passar o dia deitada, tem que pegar leve, mas não precisa daquele repouso tão forte.



Por isso, viemos pra praia. Disse pra Julia ficar despreocupada e prometi que eu ficaria de olho neles, pra ela relaxar e curtir um pouco.



ACONTECE QUE ELES NÃO PARAM NUNCA.



Eu já tomei uns mil sustos com eles no mar. Se eles se afogam a Julia me mata, mas parece que eles não tem medo de morrer.



A sorte é que ela tá deitada pegando sol, então não tá vendo os irmãos quase morrerem de cinco em cinco minutos no mar.



O sol não tá muito forte hoje, e isso é ótimo, porque me preocupar com queimaduras de sol nessas crianças seria demais pra minha cabeça.



Aí você me pergunta: "Nossa, Gabriel! Você deixou duas crianças sozinhas no mar?" Não. Eu não deixei. O Fabinho tá lá com eles, mas só faz incentivar eles a pular no meio das ondas, ri quando um deles engole água, quando tomam caixote... Se depender do Fabinho, morre ele e os pirralhos vão junto.




–Amoooor.– Julia me chama e eu vou até ela.



–A gente tá com fome.– Ela diz.



–A gente quem?– Dou risada.



–Eu, Bernardo e Breno.– Ela diz tocando a própria barriga e o Breno concorda com a cabeça.



–Chama os pirralhos pra gente se arrumar e sair pra almoçar.– Ela pede. Eu afirmo com a cabeça e vou até o mar chamar os pestinhas.




–Meu Deus do céu, Fábio, você não olha essas crianças?– Puxo a Vitória pelo braço ao perceber que a mesma estava sendo engolida por uma onda. Ele e Lucas riem.



A coitada tosse, cospe água e chega ficar vermelha.



–Tá bom, tá na hora de sair. Vai acabar morrendo alguém aqui.– Fico de mãos dadas com a Vivi, pra ajudar a mesma a sair do mar. Fabinho e Lucas reclamam, mas logo saem do mar também.



𝐃𝐔𝐀𝐒 𝐌𝐄𝐓𝐀𝐃𝐄𝐒 - 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋.Onde histórias criam vida. Descubra agora