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Nem todas as palavras do mundo conseguiriam descrever o que eu tô sentindo agora.
Que sensação maluca.
Nós viemos pro quarto e agora a enfermeira tá me ensinando a dar mama pro Bê.
O Gabriel observa atentamente e presta atenção em cada orientação que ela dá.
Eu só consigo reparar no quão perfeito ele é.
Os olhinhos ainda estão fechados. O nariz dele é igual ao meu. As bochechas e a boquinha ele puxou do papai. Está com o semblante mais tranquilo do mundo enquanto mama. Uma mãozinha apoiada em cima do meu peito.
Ele é tão pequeno. Tão delicado. Tão lindo. Tão fofo.
E é meu filho. Eu sou MÃE.
A vida realmente é muito doida.
–Bom, ele não está tendo problemas pra mamar, isso é ótimo.– A enfermeira diz.– Eu vou deixar vocês a sós, mas qualquer coisa é só chamar que eu venho.– Ela diz saindo do quarto e nós assentimos com a cabeça.
–Tô me sentindo uma vaca leiteira.– Comento assim que a porta fecha e o Gabriel ri.
–Ele é muito perfeito, cara.– Gabriel faz carinho na cabeça do Bê.
–Fizemos um ótimo trabalho.– Eu falo e ele concorda com a cabeça. Nós dois batemos as mãos.
–Você foi incrível. Foi muito forte. Muito mesmo.– Ele fala me olhando. Eu abro um sorrisinho.
–Não ia ter conseguido sem você lá.– Falo.
–Você é linda demais, sabia? Muito linda.– Ele fala.
–Tá falando por pena, né? A situação tá crítica.– Eu dou risada.
–Para de palhaçada. Você nunca esteve tão linda.– Ele deixa um beijo na minha bochecha.
–O amor é cego mesmo.– Eu falo rindo.
–Quem tava aqui esperando? Eu tava com tanta dor que nem enxerguei ninguém direito.– Pergunto e ele ri.
–Tá todo mundo. Os avós, padrinhos, madrinhas, tios, tias...– Ele fala.
–Ué, por que eles não entram?– Não entendo.
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𝐃𝐔𝐀𝐒 𝐌𝐄𝐓𝐀𝐃𝐄𝐒 - 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋.
FanfictionGabriel Barbosa, o camisa 10 do Flamengo, acaba encontrando Júlia Santos, sua versão feminina. E pela primeira vez na vida, o atacante fica completamente maluco ao entrar no jogo da morena, que, ao contrário das outras, não caiu no papinho dele.