Gabriel Barbosa, o camisa 10 do Flamengo, acaba encontrando Júlia Santos, sua versão feminina. E pela primeira vez na vida, o atacante fica completamente maluco ao entrar no jogo da morena, que, ao contrário das outras, não caiu no papinho dele.
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A Priscila vai me matar.
–Julia, eu não acredito que você ainda não tá pronta.– Ela me olha de cima a baixo quando eu abro a porta só de toalha.
–As coisas saíram do controle, eu tava estudando, comecei a chorar e perdi a noção do tempo.– Conto e ela solta uma risada e se joga no sofá.
–Vou perdoar só porque fiquei com pena.– Ela diz e eu dou risada.
Eu corri pra me arrumar e nós fomos de uber até a casa do Gabriel e assim que deixamos nosso nome na entrada, fomos liberadas direto.
–Ué, não vão pegar nosso celular não?– Priscila estranha e fala baixinho no meu ouvido quando passamos.
–Gabriel falou que não precisava, mas achei que tava blefando...– Falo também estranhando.
Assim que chegamos na área da festa, estava escuro, apenas com luzes coloridas, uma música alta tava tocando e tinha bastante gente.
–Opa... Minhas convidadas de honra.– Gabriel sorri e aparece atrás da gente.
–Fala, mano Gabigol!– Priscila e ele se abraçam.
–E aí, Priscila?– Ele da risada.
–Oh, eu vou pegar uma bebida, viu?– Ela pisca pra mim e sai, fazendo com que nós dois soltássemos uma risada, pela desculpa clichê pra nos deixar sozinhos.
–E aí, Juju?– Ele passa os braços pela minha cintura e eu passo os braços pelo seu ombro, abraçando o mesmo.
–E aí, Gabigol?– Respondo no mesmo tom e sorrio quando nos separamos.
–Caprichou hoje, hein?– Ele me olha de cima a baixo, passando a língua pelos lábios.– Colocou esse vestidinho pra provocar, né?– Solta um sorrisinho cafajeste.
–Ah, sim! Claro que sim. Coloquei essa roupa única e exclusivamente pensando em você.– Debocho e reviro os olhos.
–Hmm... é?– Ele leva as suas mãos até a minha cintura e cola o meu corpo no dele, fazendo um geladinho gostoso se espalhar pelo meu estômago.– Pensando em que? Na hora que eu vou tirar isso aí? Tá linda nele, mas tenho certeza que fica mais ainda sem.– Ele sussurra no meu ouvido e eu arrepio, não sei se pela fala, pela voz ou pela barba roçando na lateral do meu rosto.
–Tem certeza, Gabigol? Como? Tem me imaginado muito sem roupa?– Provoco no ouvido dele, que solta uma risada e aperta mais forte a minha cintura, soltando uma respiração quente no meu pescoço.
