Gabriel Barbosa, o camisa 10 do Flamengo, acaba encontrando Júlia Santos, sua versão feminina. E pela primeira vez na vida, o atacante fica completamente maluco ao entrar no jogo da morena, que, ao contrário das outras, não caiu no papinho dele.
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–VOCÊ. É. UM. CA. FA. JES. TE.– Dhiovanna deixa um tapa no meu braço a cada pausa.
–QUE ISSO? TÁ MALUCA?– Empurro ela enquanto o Fabinho ri.
–Olha, Gabriel, sinceramente...– Ela respira fundo e coloca as mãos na cintura.– Você fica jogando papinho de relacionamento pra Julia e ontem tava se agarrando com a outra Julia lá no banheiro.– Ela fala irritada.
–Opa opa opa... Eu nunca meti papo de relacionamento pra Julia. Acalma aí.– Falo indignado.
–Pois ela disse que meteu sim. Tava toda apaixonadinha falando de você. Disse que você falou que queria sossegar, que tava de braços abertos pra um amor...– Dhiovanna explica.
–Disse mesmo. E quero sossegar mesmo. Mas nunca disse que era com ela.– Dou de ombros e o Fabinho gargalha.
–É por isso que eu peço pra você não pegar as minhas amigas! Olha aí a merda!– Ela balança a cabeça de um lado pro outro.
–Eu admito que já fiz besteira algumas vezes, mas dessa vez ela se iludiu sozinha.– Me defendo.
–Então você jura de pé junto que não disse pra ela que só ficava com ela?– Dhiovanna arqueia uma sobrancelha na minha direção e eu e Fabinho trocamos olhares.
–Disse, mas não achei que ela fosse acreditar.– Coço a nuca e a Dhiovanna bufa.
–Fala sério, Dhiô. Tem que ser muito inocente de acreditar nisso saindo da boca do Gabriel. É quase uma piada, mano.– Fabinho comenta.
–E essa outra Julia? Tava correndo fofoca de que ela é irmã do Gerson... Irmã de amigo não é proibido?– Ela se senta no sofá com a gente.
–Ela é. Mas descobriram que são irmãos tem pouco tempo.– Tento aliviar e o Fábio segura a risada.
–E ela sabe que você tem outras?– Dhiovanna debocha.
–Ela também tem outros.– Dou de ombros.– E a gente não tem nada.– Falo indiferente.
–Você não deixou eu chamar a Julia por causa dessa menina. Alguma coisa vocês tem.– Ela diz.
–Não. Eu só quero conseguir finalizar os trabalhos com ela. E é óbvio que ia dar embate de as duas tivessem aqui.– Falo.
–Então você tem sim alguma coisa com ela.– Dhiovanna diz.
–Não, Dhiovanna. Ela não ia ligar, só não ia me dar moral.– Falo.
