O Bosque Branco Cap 17 : A Batalha Contra O General Yuruem Parte IV

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Lavínia havia saltado alto acertando um soco na parte desprotegida de Yuruem, e conseguido pegar o machado de Torn, a mesma o usou para golpeá-lo mais algumas vezes, mas Yuruem se defendia  com sua boca, segurando o machado com sua boca e usando da sua força para lançar a garota para longe.

Yuruem usou seu punho tentando acertar os homens que o perfuravam, todos desviaram como conseguiam, se afastando do monstro e o olhando ao longe, Olav assim como os outros respirava fundo e disse.

Olav : - Quem está com as coisas estouram ?

Um dos homens o respondeu e Olav o disse.

Olav : - Me dê, lançarei o máximo que der, e me dê uma tocha.

Lavínia foi correndo para perto de Olav, segurando o machado de Torn e o disse.

Lavínia : - Senhor Olav... tenho uma ideia, arriscada...

Olav : - Então diga !

Lavínia olhou todos em sua volta respirando ofegante, e tomou fôlego, voltando a falar.

Lavínia : - Ele é resistente por fora, e a pouca proteção que ele usa o protege, mas a parte desprotegida é afetada, isso significa que a parte de dentro dele também.

Olav : - Certo, mas aonde quer chegar ?

Lavínia : - Esse é o ponto, a boca dele... e essas coisas que estouram, temos que fazer ele engolir um aceso !

Olav : - Como ?

Lavínia : - Eu vou subir nele de novo e segurar a boca dele a puxando o máximo que der, os demais atacam as laterais dos lábios dele, e tentem cortar as mandíbulas, com isso ela vai ficar aberta sem que ele a feche.

Torn ouvindo aquilo deu um sorriso e se intrometeu na conversa também falando.

Torn : - Você é esperta garota ! Homens, deixem suas tochas fincadas no solo para Olav e sigam a instrução de Lavínia. Olav, você fica ao longe e arremesse as bombas que der, ele precisa de distração, para que Lavínia suba nele.

Olav : - Certo !

Todos seguiam o que Torn disse e olhavam Yuruem que estava babando de ódio, Lavínia devolveu o machado para Torn e ficou de quatro patas preparada para correr, com isso Olav pegou uma das bombas e acendeu o pavio a arremessando longe em direção de Yuruem, e foi lançando mais algumas, e assim que elas começaram a explodir, Lavínia iniciou a corrida junto dos demais homens e Torn, todos corriam gritando para o ataque.

Astolfo olhou aquilo ao longe e continuou a mirar em Yuruem, acertando as flechas na área desprotegida do mesmo, as bombas iam explodindo uma seguida da outra, criando uma cortina de fumaça e um barulho enorme, atrapalhando de Yuruem sentir e ouvir os passos dos homens e Lavínia.

A garota pulou alto e mais uma vez conseguiu subir nas costas de Yuruem, indo para seu focinho, e o segurando, forçando para que o mesmo abrisse sua boca, Yuruem resistia, mas Lavínia usando de seus pés começou a chutar o olho que restava na fera enquanto dizia.

Lavínia : - ABRE ESSA BOCA !

Os homens ao chegarem perto, não perderam tempo e iniciaram ataques na boca de Yuruem, tentando acertar as laterais, o mesmo resistia o máximo que conseguia, e sempre que ele tentava reagir com as patas, Lavínia pisava com mais força no olho dele, o fazendo recuar de dor.

Torn correu para debaixo de Yuruem e foi até suas patas traseiras, aonde tentou atacá-lo com seu machado, batendo próximo das unhas do mesmo, depois de inúmeros golpes, o anão conseguiu cortar a carne do monstro o ferindo, o fazendo cambalear. Lavínia gritou para Astolfo pedindo que o mesmo lançasse seu arpão, com isto o menino olhou para os lados e viu próximo a ele a mochila da garota, e seu arpão caído ao lado, ele o pegou, fechou seus olhos, em seguida os abriu e o lançou. Lavínia esticou a mão e o segurou. Astolfo sorriu por ter acertado e voltou para a sua posição tentando atingir os morcegos que ainda estavam em volta.

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