Lavínia era uma doce criatura, com a aparência felpuda acinzentada e orelhas e focinho como de uma lebre mas com características humanas, a mesma tinha como seu hobbie favorito a pesca, que seu pai havia ensinado a ela quando mais nova, antes de des...
Pela manhã, Torn reuniu metade dos homens e pediu para a outra metade junto de Olav ficassem apostos para caso de um novo ataque de Nerus. E assim fizeram, os homens que ficaram na caverna se armaram com as espadas e lanças e ficaram próximos a entrada. Torn foi junto de Lavínia, Astolfo e os demais homens para o meio do bosque e enquanto caminhavam, ambos discutiam estratégias para tentar parar Nerus.
O grupo caminhou durante um tempo até que Lavínia enquanto andava percebeu árvores umas próximas as outras com cipós pendurados em seus galhos e então disse. Cipós tão grandes que chegavam ao chão, a garota segurou um e puxou com pouca força para não arrancar facilmente, assim testando a resistência do mesmo.
Lavínia : - Torn... e se fizéssemos armadilhas ? Ou ao menos coisas que complique ele de se movimentar ?
Torn : - Tem algo em mente ?
Lavínia : - Sim... As árvores, podemos amarrar os cipós entre elas e fazer uma espécie de teia de aranha para atrapalhar em caso de voo.
Torn olhou para as árvores e percebeu ser uma boa ideia aquilo, e segurou em um dos cipós e sorriu dizendo.
Torn : - Boa, garota ! Homens, precisamos que puxem esses cipós e amarrem eles se possível em volta dos troncos baixos, faremos cruzados e enrolados, deixaremos essa área do bosque totalmente de difícil movimentação.
Dito isso, todos começaram a trabalhar como ordenado por Torn, o anão também ajudava, pegando algumas rochas para segurar os cipós que não conseguiam amarrar. Astolfo e os demais homens puxavam eles de cima da árvore e contornava as árvores abaixo e com bastante sacrifício conseguiam amarrar contornando bem em volta dos troncos das árvores.
Lavínia junto de Torn ia pegando rochas grandes para servir de peso para os cipós, e também ajudavam os fazendo de cruzado, um em cima do outro.
Horas depois, todos pararam e descansaram e viram como havia ficado os cipós presos as árvores e pedras, Lavínia colocou os braços na cintura e sorriu com o trabalho de todos.
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Lavínia : - Temos o campo de batalha, mas a luta não pode se iniciar aqui.
Torn : - Então ?
Lavínia : - Vocês ficaram escondidos dentro de algum arbusto próximo, preparados, eu começarei a luta distante daqui, a ideia é cansar o máximo possível Nerus para quando ele chegar aqui ele se afobe.
Astolfo : - Mas ele ainda poderia voar por cima de tudo e te pegar no outro lado, né ?
Lavínia : - Pensei nisso também. Por isso quero que façam fogo nessa parte, quero apenas a fumaça cobrindo a frente.
Torn : - Isso pode atrair o demônio de asas negras.
Lavínia : - É um risco que temos, de duas ou uma, ele pode pensar que estamos fazendo fogueira em algum lugar e não vir, por isso quero que sejam cautelosos, sem fogo na vegetação, e sim em várias fogueiras.
