Gastor estava a um bom tempo subindo a montanha, dando algumas pausas para respirar, e quanto mais alto o mesmo ia, mais o vento soprava, e mesmo tremendo de frio ele continuo a subir super animado com a ideia de poder explorar o bosque.
Evadne ficou sentada na beira da montanha com Lavínia em seu colo, a mesma resmungava enquanto agitava o pé de maneira ansiosa.
Evadne : - Abusado... devia ter matado ele, isso sim, saiba que só deixei ele subir porque você quis, viu pequena.
Lavínia : - DÁAAAAAA ! GU...
Ela olhou Evadne sorrindo de maneira engraçada e escondeu seu rosto entre os pequenos seios de Evadne brincando. Aquela reação fazia com que Evadne desmanchasse aquele rosto sério e abrisse espaço para um sorriso corado, e por um breve momento ela se lembrou do elogio feito por Gastor e ficou ainda mais vermelha. Ela se levantou com Lavínia no colo e chacoalhou a cabeça tentando esquecer o elogio feito.
Evadne : - Aquele idiota tá demorando, será que caiu da monta...
Evadne nem conseguiu terminar sua pergunta e ouviu um grito ao fundo, era Gastor gritando.
Gastor : - CHEGUEI... MISERICÓRDIA.
Gastor assim que chegou no topo da montanha se deitou no chão respirando fundo e suando um pouco, enquanto apoiava seu braço em sua testa. Evadne foi até o mesmo e voltou a fechar sua cara.
Gastor : - Oi ?
Evadne : - Achei que tinha morrido, se bem que devia mesmo, vocês não são bem-vindos aqui.
O homem se sentou e olhou para os olhos de Evadne e disse.
Gastor : - Olha... eu sei o que aconteceu aqui, e sinto muito por isso, mas eu não tive nada a ver com isso, e quero que entenda isso. Só estou aqui para conhecer o lugar.
Ao terminar de falar, o homem olhou para direção do horizonte e ficou deslumbrado pela paisagem, nisso ele se levantou e com as mãos na alça de sua mochila ele olhou para baixo vendo o bosque de longe.
Gastor : - É lindo... um lugar maravilhoso.
Evadne o olhou e logo foi para o lado dele e olhou na mesma direção que o homem e disse.
Evadne : - Já foi lindo... é um lugar sem vida agora, graças a vocês...
Gastor apena a olhou de canto ficando cabisbaixo e a respondeu suspirando.
Gastor : - Eu também não gosto das maneiras que o lugar em que moro age, mas aqui estou, sendo diferente deles, não ?
Evadne : - ...
Ela olhou para a mochila dele e viu o arpão preso na lateral e a vara de pesca no outro e então perguntou a ele o que era aquilo.
Evadne : - Carrega armas com você ?
Gastor : - Isso ?
Ele tirou o arpão da lateral da mochila e ficou com ela em mãos e então explicou para Evadne o que era aquilo.
Gastor : - Isso é um arpão, uso para pescar, principalmente peixes maiores. E a vara, bom... é para pescar, né. É uma verdadeira terapia isso. Sabe pescar ?
Evadne : - Pesco com as mãos...
Gastor : - Poderia te ensinar a pescar usando a vara e o arpão, seria legal, uma troca, o quê acha ?
Evadne : - Troca ?
Gastor : - Sim, eu te ensino a pescar e você me mostra a região quando possível.
Evadne : Hm... pode ser, mas ainda não confio em você.
Enquanto ambos conversavam um cheiro azedo se levantou e um barulhinho de pum foi ouvido por ambos, nisso Evadne olhou Lavínia rindo e já se ligou o que havia acontecido. Gastor também olhou para a pequena e riu dizendo.
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O Bosque Branco
FantasyLavínia era uma doce criatura, com a aparência felpuda acinzentada e orelhas e focinho como de uma lebre mas com características humanas, a mesma tinha como seu hobbie favorito a pesca, que seu pai havia ensinado a ela quando mais nova, antes de des...