O Bosque Branco Cap 37 : ACT IV Nossa Pequena Felpuda

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Assim que o dia raiou Evadne se levantou com cuidado para não acordar Lavínia e andou em direção de Gastor, aonde o encarou por alguns segundos e notando que ele estava dormindo feito uma pedra e descoberto, ela foi até o cobertor dele e o pegou, e o cobriu com muito cuidado para não despertá-lo. Após isso ela fora para fora da caverna, aonde se espreguiçou e admirou a paisagem.

O vento do lugar fazia com que seus cabelos ficassem esvoaçantes, Evadne fechou lentamente seus olhos aproveitando o momento a sós e assim se jogou da montanha, e ao cair, ela abriu suas asas antes de bater em qualquer lugar e voou de maneira alegre, ela estava feliz com tudo aquilo que estava acontecendo, que por um breve momento se esquecer das coisas ruins que ocorreram com ela.

Enquanto isso, Gastor abria lentamente seus olhos e apenas viu Lavínia dormindo de maneira preguiçosa, e se perguntou aonde estava Evadne, até que ouviu um bater de asas do lado de fora da caverna, e correu em direção aquele som, e se deparou com Evadne sobrevoando a montanha, ela voava com extrema felicidade, rodopiando e rodando. Gastor olhou aquilo achando lindo a cena e sorriu.

Evadne não havia percebido que Gastor estava a observando, e quando parou, ela olhou em direção a caverna com um sorriso no rosto, e quando viu Gastor, se sentiu completamente envergonhada e virou rapidamente sua face, para que o homem não a visse vermelha.

Gastor : - Por quê parou ?! Estava tão linda voando.

Evadne : - C-calado ! O quê faz acordado ?

Gastor : - Preciso levantar uma hora né. E aí, acha que poderei descer para ver o bosque de perto ?

Evadne foi até ele, pousando em seu lado, e o respondeu.

Evadne : - Vou pensar, se bem que preciso buscar comida para pequenininha.

Gastor : - Certo, quando quiser descer, só avisar !

Evadne continuou andando e foi para dentro da caverna e assim que se aproximou sentiu cheiro de urina, nisso ela despertou gentilmente Lavínia, e quando a garotinha despertou, Evadne trocou suas fraldas com ajuda de Gastor que mostrou para ela como fazia para trocar. Enquanto trocavam as fraldas de Lavínia, os dois conversavam.

Evadne : - De onde você veio ?

Gastor : - Hã ? Ah, eu... eu vi de Slancardial, o reino principal.

Evadne : - Mesmo lugar dos assassinos... se eu pudesse destruir aquele lugar com as minhas mãos, já teria feito, mas quero honrar o legado pacífico do meu povo.

Gastor : - Eu sinto muito, de verdade, é... como é seu nome ?

Evadne : - Eu me chamo Evadne.

Gastor : - Lindo nome, sabe Evadne, quando eu disse para um amigo meu que viria para cá, ele me encheu de medos, mas estando aqui, percebo que não passava de boatos, você não é um demônio, é está longe de ser.

Evadne : - Só fui boazinha com você, porque Lavínia mostrou gostar de você.

Nesse momento, Lavínia erguia suas mãozinhas chamando a atenção de ambos pedindo colo, abrindo e fechando as mãozinhas. Nisso Evadne a pegou e a abraçou.

Evadne : - Bom, vamos ?

Gastor : - Já ? Então vamos sim.

Dizia o homem animado, já colocando sua mochila nas costas bastante animado.

Evadne foi com Lavínia para fora e a amarrou em seu corpo para pode transportá-la, Evadne abriu suas asas e quando ameaçou pular da montanha, ela recuou e olhou para Gastor e disse.

Evadne : - Acho que se eu deixar você subir e descer a pé, vai dar tempo de eu caçar e subir essa montanha ao menos umas sete vezes, então... apenas hoje.

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