O Bosque Branco Cap 30 : Uma Nova Alvorada

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Depois do longo e intenso combate que todos travaram, o grupo inteiro se reuniu, Marilda estava abraçada a mulher que havia perdido o marido, tentando consolá-lo da perda, quando a mesma viu Torn ao longe, ela abriu um sorriso e nisso Giulia chegou ao seu lado e se ofereceu a ficar com a mulher que estava aos prantos, Marilda deu um abraço na mulher bem forte, e a deixou nos braços de Giulia, que a recebeu com um abraço também, Anastácia abraçou a mulher junto a mãe.

Marilda foi até Torn e com os olhos cheios de lágrimas ela o ergueu para o alto e o beijou chorando, ignorando totalmente a sujeira e o sangue em seu rosto e corpo.

Torn : - Vingamos nosso filho, meu amor !

Astolfo estava segurando Lavínia nas costas, a menina estava completamente exausta e ferida, respirando de maneira ofegante, o garoto a olhava de lado preocupado, e perguntou para mesma.

Astolfo : - Além da dor tá sentindo mais alguma coisa, Lavínia ?

A menina apenas respondeu balançando a cabeça de forma negativa e apoio seu rosto no ombro do mesmo fechando seus olhos.

Os homens carregavam Olav, e quando o mesmo olhou para Astolfo ele disse.

Olav : - Só está cansada, assim como todos, devemos voltar para a caverna e descansar, não temos condição para sair do bosque hoje.

Torn ao ouvir Olav falando, pediu educadamente para que Marilda o colocasse no chão, e assim disse.

Torn : - Sim, primeiro o descanso e depois pensamos como iremos embora do bosque, ainda tem o demônio de asas negras, que teremos que ter cuidado.

Lavínia : - Não se preocupem, ainda estarei com vocês...

Torn : - Sim, sabemos disso, mas agora descanso... homens, quero que peguem os corpos dos homens morto e os levem, acenderemos a fogueira para eles. Enrolem eles em uma capa ou coberta, por favor.

Todos o respondiam e seguiam as instruções de Torn, e iam para as direções de onde haviam tido as baixas.

Olav : - Kayan morreu !

Ao falar isso, Astolfo, Torn e Lavínia ficaram surpresos e em choque.

Olav : - Morreu defendendo uma criança.

Torn : - Era cabeça dura, mas nós ajudou em meio ao caos. Por favor, tragam o corpo dela também enrolado em um...

Olav : - O corpo dela foi esmigalhado ao chão... não tem o que trazer, grande Torn.

O homem falava de uma maneira triste com um olhar vazio e triste, Torn apenas apoio a mão sobre a perna do homem lamentando a perda.

Mais tarde naquele mesmo dia, todos haviam voltado para a caverna, Marilda estava cuidando dos ferimentos de Torn, colocando alguns trapos amarrados nas feridas do mesmo, e limpando todo o sangue que havia em seu rosto.

Giulia estava junto de Astolfo e Lavínia. A garota estava deitada em cima de sua coberta recebendo os cuidados de Giulia e Anastácia, a pequenina removida com cuidado os espinhos, enquanto sua mãe limpava o sangue e as feridas de Lavínia. Astolfo estava ao lado de sua amiga apenas a observando, até que um rato voltou a sair de sua aljava, o rapaz o olhou e com uma cara de desprazer ameaçou dar um peteleco no roedor, e no fim desistiu e o olhou sorrindo.

Astolfo : - Vou deixar ficar dessa vez, bichinho chato !

Lavínia o olhou e deu um riso, enquanto sentia dos dos espinhos arrancados, com o sangue frio, a menina sentia as dores com mais intensidade, eram como queimaduras que ardiam sem cessar.

Olav como já havia sido cuidado por Marilda, estava sentado ao lado de uma rocha dentro da caverna, dormindo profundamente, um sono tão pesado que chegava a roncar e a fazer eco dentro da caverna.

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