O Bosque Branco

O Bosque Branco Cap 29 : A Batalha Contra Nerus, Parte V

Longe do campo de batalha, Astolfo usando do gancho dado por Lavínia, foi até Olav, aonde estancou o sangramento realizado por Nerus, o garoto rasgou parte de sua capa e enrolou em volta o ferimento, o amarrando bem forte, o homem respirava fundo sentindo uma imensa dor, e logo os demais homens viam em sua direção para ajudar. Olav preocupado disse de maneira alta para todos.

Olav : - Me deixem ! Vão ajudar Lavínia e Torn, se for para eu morrer aqui, que seja, mas vocês precisam vencer aquele demônio.

Astolfo : - Sim, mas quanto menos baixas, melhor, não ?

Olav : - Você também garoto, deixe de ser teimoso !

Perto do campo de batalha, Torn era arrastado por Dingo, o homem abriu seus olhos lentamente, sentindo dor em seu rosto, aonde levou sua mão direita sobre si mesmo, e olhou Dingo aonde disse.

Torn : - Mesmo morto... você não a abandonou né. Vá garoto, ajude ela, proteja ela !

Dingo : - Au ! Au !

Dingo uivo para o alto e assim deu as costas para Torn e correu de volta para o campo de batalha, correndo pelos matos e árvores. Torn o viu e sorriu respirando tentando ganhar fôlego. Dingo continuou a correr até chegar no campo de batalha aonde se deparou com Lavínia desviando das raízes que saiam do corpo dr Nerus, e com um latido o mesmo foi para o ataque.

Os ataques eram rápidos e pesados, diversos deles Lavínia não conseguia se esquivar, e acabava por receber os ataques nas costas e rosto, eram como chicotadas, mas mesmo no limite a menina mesmo caída no chão, se levantava e corria para o ataque empunhando o machado, enquanto ia se esquivando ela tentava ataques, os ataques dela eram forte, mas não profundos nas raízes de Nerus.

Dingo correu em direção às pernas de Nerus aonde as mordeu, ele sentindo tal ataque levantou sua perna para o alto gritando loucamente.

Nerus : - VOCÊ E SUA DONA ESTÁ ME CANSANDO, PORRA ! CACHORRO FILHO DA PUTA.

Dingo usou das suas presas e perfurou a perna esquerda de Nerus, fazendo seus dentes transpassarem os lados da perna. Revoltado Nerus usou da sua outra perna aonde começou a pisotear o cachorro violentamente, mas Dingo resistia o máximo que conseguia.

Lavínia estava olhando aquela cena e começou a se esquivar dos ataques de Nerus com mais agilidade e mesmo quando era atacada ela persistia em avançar para salvar seu cachorro. Assim que chegou perto Lavínia usou do machado na barriga do demônio, tentando cortá-lo, Nerus a impediu de continuar com a outra mão e deu uma cabeçada em Lavínia, que resistiu e pressionou a testa dele com a dela, a menina soltou a mão do seu machado e socou a cara dele com força, o mesmo ficou imóvel ao levar o soco, mas Lavínia fez um tremenda força, tamanha força que a lama e terra do chão iam para trás, nisso a menina tirou seu punho do rosto de Nerus e o socou mais uma vez carregando a mesma forçada de antes, e dessa vez o soco dela o fez para longe indo em meio às árvores caídas.

Nerus se levantou e tirou o machado de sua barriga rindo igual ao um louco, e o lançou em Lavínia, naquele momento Dingo saltou e empurrou Lavínia para o lado com uma cabeçada, porém ao fazer isso o cachorro era acertado pelo machado aonde foi partido ao meio, e assim caiu sobre o chão. Lavínia assim que caiu, ela levou sua mão para Dingo aonde viu o mesmo agonizando, mas se recusando a morrer.

Lavínia : - Dingo... por favor, fica comigo.

Nerus : - ELE DEVE TÁ SENTINDO UMA DOR INFERNAL HAHA, MAS NÃO VOU CURAR ELE E COMO ELE SE NEGA A IR, VAI AGONIZAR HORAS ATÉ AS RAÍZES SUGAREM A VIDA DELE. VAI VER EEU CACHORRO ESTÚPI...

Um tronco de árvore foi lançado em Nerus o acertando em cheio, e como um relâmpago, Lavínia surgiu ao seu lado, aonde fincou o machado nos olhos do mesmo, mas por conta da proteção escura em seu corpo, Nerus conseguiu impedir que o ataque fosse profundo, mas aquilo não impediu Lavínia, a menina foi para a frente dele e mais uma vez Nerus viu aquela silhueta negra cobrir o rosto de Lavínia, e mesmo enlouquecido ele sentia medo novamente, e assim berrou assustado, mas logo se recompôs, aonde a pegou pela garganta. Nerus a jogou pra cima e a saltou a pegando pelo pé, ele a virou e a arremessou sobre o chão, levantando uma enorme nuvem de poeira e lama sendo espalhada pelos lados.