O Bosque Branco Cap 27 : A Batalha Contra Nerus, Parte III

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Correndo pela floresta loucamente, Lavínia continuou desviando das árvores enquanto dava algumas olhadas para trás, ela via Nerus passando pelas árvores com facilidade, e com isso pressionou seu correr para tentar se afastar mais ainda do ser, mas a chuva forte fazia ela correr com um pouco mais de dificuldade, dando leves escorregadas em poças de lama.

Olav foi até aonde estava Kayan, e ao olhar para o corpo espatifado no chão, o homem virou seu rosto em choque. Marilda foi até o mesmo, e ao ver Kayan morta, ela levou suas mãos para o rosto o cobrindo em espanto. Os outros homens estava em volta do homem morto, enquanto a esposa do mesmo gritava aos prantos o nome de seu amor, a mulher era acalmada por Giulia, que tentava evitar da mulher ver tal cena. Assim como Kayan o homem morto estava em uma poça enorme em sangue.

Uma das crianças estava em pé gritando por sua mãe, até que seu pai o viu e correu em direção á ele, aonde o abraçou, o homem perguntou de sua esposa á seu filho, e o garotinho respondia que ela havia desaparecido. O pai da criança pensando no pior o abraçou e disse que iriam procura-la juntos depois de se protegerem. Olav chamou o homem e pediu para que ele guiar as mulheres sobreviventes pelo bosque, pois ele havia decidido que iria ajudar na batalha contra Nerus.

Olav empunhou uma espada e um escudo e correu na direção que Lavínia foi.

Enquanto isso Lavínia tentava localizar a direção das fogueiras, ela viu um rastro de fumaça fraco e apressou os passo, começando a usar dos troncos das árvores para pegar impulso com os pés e se lançada para longe. A garota estava perto das fogueiras e olhou para trás mais uma vez e não viu Nerus a seguindo, isso a deixou preocupada e desorientada, a garota assim freiou o seu correr e olhou para os lados tentando achá-lo, com medo dele ter voltado para as mulheres Lavínia deu passos na direção contraria tentando voltar. E assim que fez a menina foi surpreendida por um veado feito por Nerus que usou de sua cabeça para acertar Lavínia a empurrando.

Lavínia : - APAREÇA !

Torn ao longe ouviu o grito de Lavínia e ergueu a cabeça tentando vê-la. E abaixado o Torn falou para os homens que estava em sua volta baixo.

Torn : - Ela demorou demais, e essa chuva vai atrapalhar ela.

Homem a sua direita : - Devíamos sair ?

Torn : - NÃO ! Vamos seguir o plano da garota.

Lavínia era atacada a cabeçadas por veados e cervos, os cervos a machucaram mais que os veados por conta dos chifres maiores, a menina revidava com seu machado dando nos pescoços dos animais wendigos. O riso diabólico de Nerus ecoava por aquela parte é sua voz era ouvida por Lavínia ao longe dizendo; "Vamos força, aberração ! Hahaha".

Lobos e Dingo voltaram a atacar Lavínia, porém a pior parte daquela luta era ter que machucar Dingo, mesmo ela sabendo que ele não era mais seu amigo, machucava a menina por dentro ter que trata-lo de tal maneira. Quando Dingo saltou com sua boca aberta para ataca-la, Lavínia o segurou com as mãos pelas presas o fazendo voltar pro chão, Lavínia o olhava nos olhos chorando, enquanto se defendida dos lobos chutando, e ofegante ela dizia ao seu antigo amigo.

Lavínia : - PARA, POR FAVOR ! SE NEGUE A FAZER ISSO, se ele está te trazendo a vida, então você se lembra de mim !

O cachorro a olhava rosnando em ódio e indo para trás, fez Lavínia o soltar, criando uma brecha para que ele a morresse em seu ombro, a chacoalhando, mesmo chorando, Lavínia mais uma vez se viu forçada a soca-lo na mandíbula, e o pegou e jogou-lhe contra os lobos, parando o ataque de ambos. Lavínia olhou Dingo mais uma vez e deu as costas ao mesmo correndo novamente para se distanciar, a chuva estava extremamente forte, e seus cabelos molhados atrapalhavam ela de ver. Um relâmpago forte caiu em sua frente a fazendo cair pra trás, com isso criou a brecha que Nerus estava procurando, o demônio saltou da árvore e com sua perna, usou seu calcanhar e atacou o rosto de Lavínia que deu um grito de dor.

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