Pela manhã Lavínia foi uma das primeiras a acordar, a mesma saiu devagar do local colocando sua mochila nas costas e acompanhada de Dingo.
Assim que saiu a garota foi á procura de madeira para tentar fazer uma nova vara de pesca. Dingo trazia galhos largos para ela, e em um em um, Lavínia foi escolhendo qual era o mais resistente, porém havia um problema nisso, Lavínia notou que não teria anzol e muito menos linha para fazer uma nova, isso a deixou desanimada e então a garota sentou perto do rio, até que notou alguns peixes pulando.
Lavínia então teve uma ideia, se não conseguiria pescar com uma vara, iria usar do arpão de seu pai, e com isso a fez, a menina dobrou as barras das calças e entrou no rio, aonde com seu arpão começou a pescar, um à um dos peixes que ela avistava, a cada vez que ela lançava o arpão, ela dava um sorriso pelo peixe pescado.
Minutos mais tarde, Torn e Astolfo levantaram e foram para fora da caverna, e assim que pisaram para o lado de fora, se depararam com uma pilha de peixes ao chão, e ao som de água eles notaram que quem estava fazendo aquela pilha, era Lavínia. Dingo latiu e fez a garota prestar atenção a sua volta, e logo ela viu Torn e Astolfo, e assim os cumprimentou. Torn a vendo, acenou de volta e a chamou.
Torn : - Saia da água. Creio que já esteja bom o tanto que pescou.
Lavínia : - Acho que me empolguei um pouco.
Dizia Lavínia saindo da água e olhando as pilhas de peixes no chão.
Torn : - Irei chamar Marilda, se não for incômodo para vocês três, poderiam buscar madeira ?
Dingo : - Au ! Au !
Lavínia : - Dingo diz que sim haha.
Astolfo : - Ah, tudo bem !
Com isso os três foram juntos buscar madeira para usar como lenha, e enquanto andavam, Lavínia apreciava os troncos brancos do bosque com um sorriso, enquanto Dingo pegava galhos com sua boca, e Astolfo carregava alguns nas mãos.
Astolfo : - Estava pensando, Lavínia, depois que vi aquelas pilhas de peixes, podia me ensinar a pescar né ?
Lavínia : - Só se me ensinar a atirar de arco e flecha.
Dizia a mesma olhando para trás e parando para esperar o garoto se aproximar.
Astolfo : - Depois que sairmos do bosque se tudo dê certo, prometo te ensinar ! Até lá, nos tempos vagos poderia me ensinar a pescar, assim posso ajudar a todos com comida.
Lavínia : - Eu ensinarei sim, bom, mas só vou pode depois que sairmos também, deixei minha vara na cabana que morava.
Astolfo : - Ah, verdade, a do seu pai quebrou, havia me esquecido.
Lavínia : - Sim... falando nisso, me desculpe, aquele dia que ofereci pra você pescar e você recusou, eu devia ter insistido, mas fiquei com medo de você quebrar ela, ela era muito especial, e no fim quebrou igual.
Astolfo : - Fique tranquila, acho que se tivesse algo especial dos meus pais também teria receio de emprestar.
Após minutos de procuras de galhos secos pela região, ambos voltaram pro acampamento juntos cheio de galhos nas mãos. Todos da tribo já estavam de pé, e ajudando a limpar as escamas dos peixes no rio.
Olav ajeitou a fogueira e com ajuda de Lavínia e suas pedras ambos acenderam o fogo, Torn com ajuda de Anastácia e as outras crianças colocavam os peixes nos galhos pontiagudos e entregavam para Astolfo que levou os espetos para o fogo. Assim que ficaram prontos todos começaram a comer. Lavínia comia junto de Dingo, e enquanto o cachorro comia a garota acariciava a cabeça do mesmo com um sorriso, o cachorro retribuía o carinho tentando lambe-la.
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O Bosque Branco
FantasyLavínia era uma doce criatura, com a aparência felpuda acinzentada e orelhas e focinho como de uma lebre mas com características humanas, a mesma tinha como seu hobbie favorito a pesca, que seu pai havia ensinado a ela quando mais nova, antes de des...