O Bosque Branco Cap 38 : ACT V Nossa Pequena Felpuda

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Depois daquele dia, ambos voltaram para caverna e se alimentaram do enorme peixe que Gastor havia pego.

Aquele foi o almoço dos três. Evadne dava pequenos pedaços amassado na boca de Lavínia, aonde a garotinha os engolia direto. Nisso Evadne riu e disse.

Evadne : - Ei mocinha, calminha viu.

Gastor estava ao lado delas e também comia do peixe enquanto observava a vista de cima.

Gastor : - E então, poderia me dizer o quê é aquilo ? Se não quiser eu entendo.

Evadne : - Fica em paz, eu digo sim... Aquilo são meus monstros, que fiz para proteger o bosque de certo modo...

Evadne estava com receio de dizer o real motivo dos seres, com medo de Gastor se assustar e querer abandona-lá, então mentiu para o mesmo.

Gastor : - Apenas isso mesmo ?

Evadne : - Sim... assim caso sofra mais algum ataque o lugar, terei como me proteger. Por isso disse para ficar longe do bosque. Mas me diga... me diga sobre você.

Gastor : - Sobre mim ?! Hm... vejamos, como já mencionei antes, sou um pescador e gosto muito de escrever sabe, por isso vir pra cá, quero escrever sobre esse lugar, um ponto dr vista verdadeiro sabe.

Evadne : - Verdadeiro ? Por quê ?

Gastor : - Já li relatos, tenho um amigo que faz parte da guarda real e é de um alto escalão, e ele me disse sobre, na época. Dizia que o lugar era perigoso e que vocês representava ameaças ao mundo exterior. Mas não é o que vejo aqui... Ao menos não de você.

A mulher abaixou o rosto e olhou em direção ao bosque e se lembrou de Yuruem e Nerus que ela mesmo havia colocado para controlar os sobreviventes. Naquele instante ela se sentiu estranha e se perguntou se fez certo naquilo, mas antes do remorso a consumir, ela chacoalhou a cabeça e se lembrou do real motivo que a fez ter aquela atitude.

Evadne voltou seu olhar para Gastor e sorriu dizendo.

Evadne : - Fico feliz por isso, sabe Gastor... Minha vida sempre foi difícil e sempre fui desprezada quando mais nova, mas nunca me deixei me levar por ódio, mas é bom ter alguém que goste de você e te veja com outros olhos, como você faz.

Ela corou ao terminar de falar e olhou para o mesmo fixadamente em seus olhos, nisso Gastor a olhou também e sorriu, e desviou o olhar ficando um pouco envergonhado.

Evadne : - Tem... tem esposa ?

Gastor : - HÃ ? ESPOSA ? Não, haha ainda não né, ainda sou jovem tenho 22 anos, e quero explorar o mundo para aí sim ter uma família.

Evadne : - Você é mais novo que eu. Tenho 25.

Gastor : - Vocês anjos vivem quanto tempo ?

Evadne : - Depende... tem alguns que vivem cerca de 367 anos o máximo que alguém viveu é 400 anos.

Gastor fixou surpreso com aquilo e arregalou os olhos, ambos terminaram sua conversa ali e se ajeitaram olhando a paisagem em volta, junto de Lavínia que estava cansada e havia adormecido nos braços de sua mãe.

A vida de Gastor e Evadne foram seguindo assim, dia após dia, ela mostrava um pouco das redondezas do bosque para o homem dia a dia, o deixando estudar o local, como plantas e até animais.

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