Dᴇᴘᴏɪs ᴅᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ • Eɴɢʟᴏᴛ

Capítulo 23

Naquela manhã, durante o workshop Engfa parecia está sendo testada, colocada a sua paciência a prova, não querendo admitir para si mesmo que o que estava a prova era a sua resistência ao olhar Charlotte, fazendo aquelas poses e vestida para matar Engfa a qualquer momento.

Engfa observou Ben fazendo elogios a Charlotte, ela erguia a sobrancelha a cada elogio que ele fazia para Charlotte. Mas não deixando que eles a vissem se sentir incomodada. A cada foto, a cada troca de roupa, Engfa se segurava para não ir na direção de Charlotte e tirar ela dali, trancar em seu escritório, ficando a sós.

Após o workshop terminar, Engfa saiu do estúdio em direção a sala da entrevista, aguardou na porta Charlotte e Pam aparecerem lá, não demorou muito até às duas virem na direção de Engfa, logo entrando na sala. Em seguida, Engfa entrou e se encostou no canto qualquer, a entrevistadora havia se preparado naquele momento para iniciar a entrevista, Charlotte já estava sentada no sofá, assim que a câmera foi ligada a entrevista começou.

Engfa observava atenciosamente e em silêncio Charlotte responder todas as perguntas, ela ficava analisando o rosto de Charlotte com admiração, ou algo mais. Mas Engfa foi pega de surpresa quando a Charlotte a mencionou em sua entrevista.

A entrevistadora chegou a se emocionar ao lado de Charlotte, e Engfa olhou em volta da sala a sua equipe olhando para ela, como se esperassem que Engfa falasse algo a respeito. Com muita insistência dae sua funcionária, Engfa sentiu no sofá ao lado de Charlotte para agradecer por suas palavras em inspiração a ela.

Assim que Engfa terminou o seu agradecimento, distribuindo elogios a jovem sem que percebesse a chamou de forma carinhosa, Nong Char. Naquele momento, Engfa sem reação, se levantou do sofá logo saindo da sala de entrevista.

Algum tempo depois, Engfa que já estava no seu escritório recebeu a presença de Charlotte ao local. Engfa sabia que a entrevista já havia terminado a partir do instante, que viu a jovem entrar no seu escritório. Em completo silêncio, Engfa olhava para Charlotte.

— Engfa? — disse Charlotte olhando para a mulher mais velha a sua frente, mexia seus lábios deixando a boca entre aberta, suspiro.

— Huh? — disse Engfa observando a jovem confusa, franzindo a testa.

— O que você achou do workshop e da... Entrevista? — perguntou Charlotte, mordendo os lábios, olhando fixamente para a mulher a frente.

— Acho que você um excelente trabalho, não se preocupe. Seu workshop será o melhor, e quanto a entrevista... Bom, você se expressou muito bem. Seu pai, e todo mundo sentirá muito orgulho de você. — respondeu Engfa com sinceridade, desviando o olhar, suspiro.

— É o que você sente de coração também? Quero dizer, você falou daquele jeito na entrevista... Então, eu queria saber. — perguntou Charlotte, olhando sem desviar os olhos da mulher mais velha.

— Fui sincera. Foi o que pensei naquele momento, então sim, foi de coração. — respondeu Engfa, voltando olhar para a jovem, esforçando um sorriso.

— Engfa... Eu.. — disse Charlotte sem terminar a frase, se aproximando da mulher, segurando seu braço suavemente.

— Charlotte, porque você não dar uma chance para as pessoas em sua volta? Percebo que há pessoas capazes de te fazer feliz. E você parece não se importar. — perguntou Engfa, sentindo a jovem pegar no seu braço, olhando na mesma direção.

— Porque eu não quero outras pessoa, e nenhuma outra pessoa, se não for você. Aquilo que eu falei na entrevista, não foi nem a metade do que eu gostaria de te dizer. Eu gosto de você, Engfa. E eu queria muito que você acreditasse em mim. Mas quando eu olho pra você, vejo alguém que parece ignorar meus sentimentos e os próprios. — respondeu Charlotte, puxando a mulher mais velha para perto dela, olhando em seus olhos.

— Não devia estar falando essas coisas. Bom, eu vou te levar para a mansão, está ficando tarde e você precisa descansar depois de se dedicar tanto hoje. — disse Engfa, dando um passo para sair de perto da jovem, sendo puxada novamente por ela.

— Huh, tudo bem. Ah, aqui está antes que eu me esqueça. — disse Charlotte pegando um convite de sua bolsa, entregando para a mulher a sua frente.

Engfa segurou o convite e olhou os detalhes, agradeceu a Charlotte. Em seguida, saindo de seu escritório ao lado de Charlotte que a acompanhava.

Alguns minutos depois, durante o trajeto até a mansão, o carro de Engfa parou em frente a casa. Charlotte olhou para ela e assentiu após agradecer a carona. Antes que Charlotte saísse do carro, Engfa segurou sua mão. Olhando para o seu motorista, pedindo para ele esperar um pouco fora do carro, após isso Engfa observou Charlotte a olhar sem entender.

— O que foi, Engfa? — perguntou Charlotte sem entender, franzindo a testa, olhando para a mulher ao seu lado.

— Isso é por me provocar naquele workshop. — respondeu Engfa, aproximando seus lábios aos lábios da jovem, beijando a mesma.

Engfa levou sua mão a nuca de Charlotte, prendendo seus lábios aos lábios dela, beijando com precisão, Charlotte suspirava entre o beijo, gostando do mesmo. Engfa sentiu as mãos de Charlotte tatear pelo o seu corpo em um desespero de não solta-lá mais, o beijo se intensificava. Engfa mordia o lábio inferior de Charlotte, e a mesma gemia baixinho após sentir a leve dor prazerosa.

Charlotte pausava o beijo entre selinhos e deslizava seus lábios pelo o pescoço de Engfa, fazendo ela o arquear para cima, sentia arrepios e logo deslizava suas mãos na pele mácia de Charlotte. A sede das duas era tanto uma pela a outra, que Charlotte subiu no colo de Engfa, voltando beijar sua boca, tomando-a para si.

Engfa apertava as coxas de Charlotte, acariciando a mesma enquanto retribuía o beijo desesperado de Charlotte. Entre suspiros e gemidos ofegantes, Engfa foi dominada por seus pensamentos intrusivos naquele momento, ela levou uma de suas mãos a blusa que Charlotte usava e subiu a mesma até os ombros, Engfa deslizava seus lábios naquela região a caminho dos seios de Charlotte, que a olhava com muito tesão. Engfa puxou o corpo de Charlotte para si, colando seu corpo ao dela, Charlotte acariciava os cabelos de Engfa e puxava levemente a provocando.

O carro de Engfa era escuro, quem estava de fora não via nada do que aconteceu no lado de dentro. Era uma vantagem para o que elas estavam fazendo ali.

Engfa beijava e mordiscava os lábios de Charlotte que gemia baixinho, tanto Engfa como Charlotte sentiam os seus corpos queimarem de tanto tesão entre elas. Charlotte abriu a camisa social de Engfa com tanta precisão, que os botões estouraram deixando amostra os seus seios e abdômen. Engfa mordeu o seu lábio inferior após o que acabará de presenciar Charlotte fazer com sua camisa.

Charlotte tirou o seu sutiã jogando pro lado do banco, Engfa admirava os seios da jovem anseiando para acariciar e senti-los em sua boca. Então, aproximou seus lábios beijando em volta dos dois seios de Charlotte, apalpando os mesmos com as mãos, Engfa reversava entre chupá-los e apertá-los em suas mãos, fazendo com que Charlotte arqueasse o seu corpo um pouco para trás.

Engfa deixava alguns chupões naquela região, Charlotte já não aguentava mais, então tirou a sua calcinha por baixo de sua saia, levando a mão de Engfa entre suas partes íntimas. Engfa sentiu a vagina quente e molhada de Charlotte a desejando, não somente através de seus olhos mas também de seu toque.

Os dedos de Engfa acariciava a vagina da jovem em seu colo, penetrando os mesmo dentro dela. Charlotte gemia ao senti-los e implorava para que Engfa a tomasse para ela. Engfa voltou a beijar com vontade os lábios de Charlotte, penetrando cada vez mais fundo em sua vagina. Charlotte movimentava lentamente o seu corpo sobre o colo de Engfa, sentindo a mesma a foder.

Entre gemidos ofegantes e suspiros, arranhões pelas costas de Engfa, Charlotte sentia o maior prazer de sua vida, o toque da mulher que a amava, ela beijava loucamente e intensidade aquela boca que a pertencia. Engfa penetrava seus dedos sem piedade, fazendo movimentos bruscos e as vezes diminuia, Charlotte e ela iam a loucura juntas. Até que finalmente, as duas gozaram. Não só uma vez, mais três.  Charlotte repousou o seu corpo exausto no corpo de Engfa, ali dentro do carro.