44_ E-eu...

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Ayla

A noite já havia chegado completamente, e os pais do Dylan estavam dormindo. Eu tinha tomado banho enquanto ele colocava a Hazel para dormir.

Depois de me arrumar para a cama, pensei: "Uh, tô bem cheirosinha!"

Sentei na cama do Dylan e, então, notei algumas folhas espalhadas na mesa. Eram os desenhos!

Levantei-me da cama para confirmar se realmente eram os desenhos do idiota ou se a Hazel só tinha inventado que ele desenhava. Ao pegar as folhas, fiquei impressionada com o talento dele. Caramba! Ele desenha incrivelmente bem!

Quanto mais eu olhava, mais ficava surpresa. Havia vários desenhos meus, todos tão bem feitos que era como se eu estivesse diante de um espelho! Que fofo!

Mas, à medida que examinava as folhas, meu sorriso começou a desaparecer. Havia incontáveis desenhos meus em todos os tipos de posições possíveis em cima dele.

Senti meu rosto esquentar ao observar aqueles desenhos.

Rapidamente larguei as folhas quando percebi que Dylan havia entrado no quarto. Ele estava com aquele sorrisinho de lado, todo convencido.

Poderíamos recriá-los se você quiser... — ele disse, referindo-se aos desenhos. Meu rosto ficou ainda mais vermelho.

Caramba.

— E-eu... eu... — As palavras não saíam. Meu coração batia acelerado à medida que ele se aproximava de mim. — Dylan...

Ele me beijou e me jogou na cama, ficando por cima de mim.

E que beijo doce! Mas tão quente... tão quente que... merda! Ele colocou a mão dentro da minha blusa. E eu acabei colocando a minha mão dentro da camisa dele. Ai caramba! Ele estava duro! Deus, eu estava com medo de transar!

Parei o beijo e empurrei Dylan, quase fazendo-o cair da cama.

— Ai, caramba! Desculpa! — disse, fazendo-o rir.

— Toda nervosinha. — continuou rindo.

— Para! — Coloquei as mãos no rosto por vergonha. — Você quer transar comigo, é? — deixei escapar sem querer.

Que língua grande do caramba foi essa?!

Quero me matar! Me matem, eu imploro!

— Quero. — Arregalei os olhos com sua resposta. — Quero transar, foder, meter, trepar... fazer amor... dane-se... se for com você, eu quero, Ayla. — Fiquei ainda mais chocada. — Merda, desculpa. Acho que te assustei.

— Não assustou não. — Ri. — Achei fofo.

Deitei na cama e ele se juntou a mim. Colei meu corpo ao dele e empinei a bunda levemente esfregando-a contra seu pau.

Duro.

Está me provocando?

— Eu? — fiz-me de desentendida. — Mas o que eu fiz? Estou deitada de costas pra você, meu corpo não está tão colado assim no seu...

Continuei me mexendo na cama para provocá-lo mais.

— Ayla, isso é maldade comigo! Que porra é essa?

— Vai dormir Dylan! Eu quero dormir!

— Você me provoca e acha que vai me deixar assim nesse estado? Puta que pariu!

— Lógico! Não vou perder meu sono porque você ficou duro do nada! — falei rindo.

— Você vai resolver isso aqui, anjo  — Em um movimento rápido, ele me puxou para cima dele.

— Tu me solta, não quero fazer isso! Eu vou dormir, você que use suas mãos! — Falei e ele deixou eu sair do seu colo, e fez carinha feia pra mim. — Use suas próprias mãos e boa noite, meu amor! — Falei debochada.
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Continua...

Aquele IdiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora