30_ É muito grande, não cabe

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Ayla

Ele me beijava com tanto desejo, tão desesperado, que me puxou para seu colo.

Eu estava transbordando de paixão. Isso mesmo, paixão. A sensação de estar apaixonada é algo novo e eletrizante para mim.

Senti um arrepio percorrer meu corpo ao perceber algo duro sob mim, mas não parei o beijo. Suas mãos exploravam cada centímetro do meu corpo, até que chegaram à minha coxa... e depois à minha bunda.

Nossa. Que sensação boa. Eu estava completamente arrepiada, e não era só eu que sentia isso.

Mas aquela mão na minha coxa... Era só uma demonstração de carinho, certo? Na bunda também...

Ele subiu a mão da minha coxa, mais do que eu esperava...

Por que eu estava sentindo tanto calor?

Puta que pariu! Ele estava apertando com uma vontade insaciável.

Era normal eu sentir que... eu estava molhada?

O que era aquele negócio embaixo de mim? Estava ainda mais duro, e meu Deus, parecia enorme.

Nervosa, interrompi o beijo e pulei do seu colo.

— É... m-melhor a gente descer lá pra baixo, né? — Sugeri, tentando disfarçar a confusão na minha mente. Ele assentiu com um sorriso divertido.

— Ficou nervosa, anjo? — Debochou, e eu senti meu rosto esquentar.

Eu te odeio pra caramba! — Respondi, cobrindo o rosto com as mãos em um misto de vergonha.

Me odeia, amor? — Ele se aproximou, segurando meu queixo e forçando-me a encarar seu olhar provocador. — Você sabe que eu poderia te levar às alturas e fazer você esquecer essa sua "raivinha", não sabe?

Ele sussurrou perto da minha orelha, mordiscando-a enquanto apertava minha cintura.

Merda.

— Vamos descer logo. — Eu disse rapidamente, empurrando-o para longe.

Ele soltou uma gargalhada leve.

— Uma fofa.

Saímos do quarto dele e descemos as escadas.

(...)

Estava cortando uma melancia para a Hazel. Ela adorava essa fruta, embora eu não fosse muito fã. Meu coração pertencia aos morangos.

— A fruta favorita da Ayla é banana, né, maninho? — Hazel falou maliciosa enquanto Dylan ria ao seu lado.

— Acho que sim. — Ele concordou, com um sorriso nos lábios.

— Não é pra você concordar! Imbecil! Tem que ensinar ela a não ser assim!

Cortei alguns pedaços longos da melancia enquanto Hazel pegava um para comer. A carinha dela ficou toda melada e peguei o pedaço dela.

É muito grande, Hazel. Não cabe. Melhor metade. Assim vai ser mais fácil de comer.

Isso soou muito errado.

— Eeeita! — Dylan e Hazel exclamaram em uníssono.

— Cala a boca! — Apontei a faca que segurava para o idiota que riu.
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Continua...

Aquele IdiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora