58_ 69?

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Ayla

— E aí, anjo. Gostou do passeio com o diretor? Digo, seu pai? — meu namorado perguntou, concentrado em seu desenho.

Eu o observei, admirando sua beleza. A luz suave do ambiente realçava cada traço dele.

O Dylan é lindo, lindo, lindo.

— Eu gostei bastante, amor. — Sorri, sentindo uma onda de carinho. — Você fica tão fofo desenhando.

— Fico é? — Ele olhou para mim, um sorriso nos lábios.

— Fica. Deixa eu ver o desenho! — pulei em seu colo, tentando alcançar a folha.

Dylan levantou os braços em um gesto brincalhão, me impedindo de pegar o desenho.

Dei alguns pulinhos em seu colo, mas logo parei ao perceber que estava acordando seu pau.

— Seu idiota, me dá isso! — resmunguei.

— Não! Você vai ficar traumatizada, anjo.

— Foda-se!

— Já disse que não, anjo.

— Nossa! Eu te odeio pra caramba!

Num movimento rápido que me fez soltar um suspiro involuntário, ele posicionou minhas pernas de cada lado do seu corpo, apertando minha cintura com uma mão enquanto a outra ia para meu pescoço. Ele se inclinou e começou a beijar meu pescoço com uma intensidade que me fez arrepiar.

— Me odeia mesmo, amor? — Ele chupou meu pescoço com um toque provocante.

— Dylan... — murmurei, tentando manter a compostura.

Mas ainda queria ver o desenho. Assim que ele se distraiu demais com meu corpo, aproveitei a oportunidade e pulei para pegar a folha.

— Haha, peguei, trouxa! — ri triunfante.

— Porra, anjo!

Arregalei os olhos ao ver o desenho. Era quente: Ele estava com a boca no meio das minhas pernas, me chupando. Eu estava com a boca... chupando o amigão dele.

E meu Deus, falando no dele é tão grande, tão grande que misericórdia! E grosso também.

— Isso é 69? — questionei, com um sorriso safado.

Ele gargalhou e selou nossos lábios em um beijo intenso, dando uma leve mordida no meu lábio inferior.

— Você não tem nada de anjo mesmo, né? — ele disse, apertando minha bunda com força.

— Eu te enganei? — brinquei enquanto agarrava os cabelos da nuca dele.

— Você está mais pra diabinha.

Logo nossas línguas se entrelaçaram em uma dança divertida e apaixonada. Como a boba apaixonada que sou, não consegui conter o sorriso durante aquele beijo delicioso.

— Seu sorriso é lindo, sabia? — ele comentou, passando os dedos suavemente por meu rosto. — Seus olhinhos também são incríveis. — Ele beijou cada um deles antes de olhar para meu cabelo. — Caralho, maravilhoso... Porra, você é toda linda.

Senti meu rosto esquentar enquanto o abraçava forte contra mim.

— O Edson me chamou pra morar com ele. — falei baixinho ainda envolvida em seus braços.

Ele desfez um pouco o abraço para olhar nos meus olhos e perguntou:

— Você vai?

— Vou. — sorri timidamente.

Não queria ser um peso para a família dele e precisava conviver com meu pai também.

— Porra, anjo... — ele fez biquinho. — Você sabe que pode ficar aqui em casa se quiser. Isso vai ser melhor pra você?

Assenti com a cabeça enquanto ele continuava:

— Então se vai ser melhor pra você ir morar com seu pai, você tem todo o meu apoio, querida.
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Continua...

Aquele IdiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora