Aquele Idiota 2 - 01_ Lingerie

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Ayla

Acordei com a sensação de beijos suaves sendo espalhados pelo meu pescoço. Não consegui evitar um sorriso bobo ao vê-lo, vestindo apenas sua boxer preta, deitado ao meu lado.

— Sai de cima de mim! — brinquei, rindo, quando ele começou a fazer cócegas.

Ele não saiu, mas parou com as cócegas e me envolveu num abraço apertado.

— Bom dia, meu amor! — disse ele, beijando meus lábios de leve.

— Bom dia, meu bem! — respondi, ainda abraçada a ele.

— Como você dormiu, querida? — ele perguntou, com a voz suave.

— Dormi bem, só tive alguns pesadelos com aquele professor insuportável da faculdade — resmunguei.

Aquele professor realmente sabia como arruinar um dia...

— Pois eu sonhei com você a noite inteira — ele disse com um sorriso malicioso. — E foi tipo...

— Já de manhã e você com essas safadezas? — ri, balançando a cabeça.

— Mas eu nem falei nada! — ele se defendeu, ainda sorrindo.

— Aiai, viu... Já estava acordado há muito tempo?

— Uhum, já até preparei o café da manhã — ele respondeu, mordiscando minha orelha.

— Então deixa eu levantar para escovar os dentes — falei, tentando me desvencilhar.

— Vai mesmo, tá muito bafuda! — ele riu, e eu mostrei o dedo do meio pra ele. — Brincadeira, sabe que eu te amo né, anjo?

Levantei da cama completamente nua — acho que nem preciso explicar o porquê, né? — e fui andando até o banheiro, consciente de que ele não tirava os olhos da minha bunda.

Depois de escovar os dentes e vestir só um short e sutiã, corri para a cozinha. E uou, ele realmente caprichou: um verdadeiro banquete me aguardava.

— Eu não vou conseguir comer tudo isso! — ri, enquanto olhava a mesa abarrotada de comida. — O que você vai comer?

— Você — ele respondeu, com um sorriso safado.

— O quê?

— Vou comer você de café da manhã — ele repetiu.

— Dylan! — Joguei uma uva no rosto dele, que prontamente jogou de volta. E aí começou a guerra de frutas.

— Seu idiota! — gargalhei, quando meu celular começou a vibrar com várias notificações. — Pega meu celular pra mim? Deixei no quarto.

— Claro, anjo. — Ele saiu correndo para pegar o celular.

— Escravo! — brinquei.

— Quieta, minha deusa — Ele voltou com o celular em mãos.

As mensagens eram do grupo das meninas, me chamando para ir ver umas lojas novas de roupa e depois fazer um desfile na casa da Maevie. Ri sozinha com a ideia.

— Acho que vou fazer compras com as meninas hoje — comentei, pegando um pedaço de bolo.

— Já vai me trocar por essas piranhas... — ele resmungou, rindo. — Quer meu cartão, anjo?

— Não, obrigada. Vai jogar futebol com os meninos? Porque eu estava pensando em comprar lingerie e talvez precise de ajuda pra escolher...

— Opa, você falou lingerie?
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Continua...

Aquele IdiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora