53_ Buceta velha

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Ayla

Dylan riu, transbordando felicidade enquanto deslizava o anel em meu dedo e a pulseira em meu braço. Ele se levantou do chão, me puxou para mais perto e nos envolvemos em um abraço caloroso, selando o momento com um beijo suave.

Ele tem traumas de relacionamentos, mas agora estava me pedindo em namoro. Meu coração disparou. Deus, eu acho que ele realmente gosta de mim.

— Porra, garota, eu amo você. — Ele beijou minha testa com ternura. — Eu amo tudo em você.

— Eu amo você, Dylan. Amo você, seu idiota! — O abracei novamente, sentindo uma onda de alegria. — Você é meu primeiro namorado.

— Que bom, porque eu não gostaria de saber que algum filho da puta pode te chamar de namorada e dizer que você era dele.

— Nossa, que ciumento! — Eu ri, divertida.

— É claro! Você é minha, anjo. Só minha.

— E você é só meu?

— Só me falta te dar a pata e pedir carinho na barriga. Quer uma coleira? — Ele disse, fazendo-me gargalhar. — Você pode não ter sido meu primeiro amor como eu sou o seu, mas você torna todos os outros completamente irrelevantes, Ayla. Completamente.

Sorrindo, fui até ele e o beijei novamente. Desta vez não foi apenas um selinho. Foi um beijo intenso e apaixonado que parecia parar o tempo.

(...)

Aos poucos, compartilhei toda a história do meu pai com Dylan. Como minha mãe o traiu e ele não sabia que estava prestes a ser pai.

— O diretor Edson é meu pai. — Afirmei para meu namorado, observando sua expressão se transformar em surpresa e choque total.

— Como assim ele é seu pai, anjo?!

— É verdade! Fiquei chocada quando ele me contou. Mas ele não está mentindo, ifaz muito sentido.

— Porra... foi feito teste de DNA?

— Ele disse que sim, mas eu não vi o resultado porque fui ao seu jogo. Agora quero conversar com minha mãe sobre isso.

— Posso ir com você?

— Claro!

(...)

Ao entrar na casa, percebi que minha mãe me olhava de maneira hostil.

— Onde está a Sienna? — Perguntei.

— Lá em cima. — Ela respondeu friamente. — Vocês estão mesmo namorando? — Minha mãe perguntou ao notar nossas mãos entrelaçadas.

— Estamos sim. — Dylan respondeu.

— Hum...

Decidi a ir direto ao ponto...

— Edson é realmente meu pai? — Perguntei sem rodeios.

— É sim. Agora pega suas coisas daqui de casa e sei lá, se muda pra casa dele! — Ela falou com desdém.

Uma dorzinha apertou no meu peito ao ouvir suas palavras.

— Você é uma velha desgraçada! Tem noção do quão nojenta você é? A Ayla merece uma mãe muito melhor do que você! Que você se foda! — Dylan disparou com raiva.

— Mas o que é isso?! — Minha mãe exclamou indignada. — Essa coisa seduz meu marido e ainda quer se achar na razão!

— EU NÃO SEDUZI SEU MARIDO PORRA NENHUMA! ELE É UM VELHO DESGRAÇADO E PEDÓFILO! — Eu gritei com todas as minhas forças.

— Seu marido desgraçado pelo visto ama garotas novas... Uma hora ele vai se cansar dessa sua buceta velha! — Dylan provocou, seus olhos brilhando de fúria.

— Vamos embora. depois eu pego minhas coisas. — Disse ao meu namorado.

Saímos juntos da casa dela, deixando minha mãe consumida pela raiva.
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Continua...

Aquele IdiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora