70_ OU EU ATIRO!

6.1K 395 52
                                    


Ayla

Eu estava fazendo de tudo, menos assistindo ao filme. Era impossível me concentrar com a mão do Dylan na minha coxa daquele jeito.

Virei a cabeça e o olhei. Seus olhos estavam fixos em mim, cheios de um desejo que me deixava inquieta.

Mordi os lábios, sentindo o calor intenso se espalhar pelo meu corpo. Ai, caramba...

- Filme chato, não acha, amor? - ele perguntou, apertando minha coxa com mais intensidade, subindo um pouco mais.

- Sim... muito chato... - respondi, a voz quase falhando.

Ele se aproximou e me beijou. Um beijo quente que acendeu tudo dentro de mim, deixando-me ansiosa por mais. Ele finalizou com um chupão no meu lábio inferior, e eu me senti completamente fraca.

- Dylan... - murmurei baixinho.

Quando ele subiu a mão e quase, quase alcançou minha intimidade por cima da roupa, coloquei a minha sobre sua calça e apertei com força, arrancando um suspiro pesado dele. O massageei e senti seu membro endurecer sobre minhas mãos.

- Garota... porra, Ayla - ele disse, seus olhos brilhando com desejo. - A gente vai embora desse cinema agora.

- O que?

- Eu quero foder com você agora.

Não era só ele. Eu também estava cheia de tesão.

- Você que começou... - desafiei.

- Você deixou meu pau duro. Agora vai resolver isso, amor.

- Vamos pra minha casa, meu pai e Fernanda saíram... - sussurrei, cheia de desejo.

- Ei, piranha! Por que vocês não calam a boca? - Mirella se aproximou de nós.

- A gente vai embora - Dylan respondeu sem cerimônia.

- O quê?! - ela exclamou, sorrindo maliciosamente. - Eita porraaaa!

- Digo nada... - Erick riu ao fundo.

- Dá pra vocês aí da frente fazerem silêncio?! - uma senhora reclamou, jogando pipoca em nossa direção.

Após alguns segundos de risadas e olhares cúmplices, saímos e fomos para minha casa.

Ao chegarmos lá, percebi que a porta estava fechada, mas não trancada.

- Puts. Devem ter esquecido assim - Dylan comentou enquanto entrávamos.

- Acho que sim - respondi nervosamente.

Assim que entramos e fechamos a porta atrás de nós, ele me agarrou pela cintura e selou nossos lábios em um beijo quente que logo se transformou em algo fervorso. Suas mãos desceram da minha cintura para a minha bunda enquanto eu tentava tirar sua camisa. Ele interrompeu o beijo e riu suavemente.

- Tá com pressa, anjo? - perguntou enquanto beijava meu pescoço.

- Eu não tinha que resolver seu problema? - arranhei suas costas levemente, arrepiando sua pele ao toque. Senti-o ficar ainda mais duro sobre minhas mãos. - Mas daqui a pouco, porque tô afim de pedir uma pizza!

- Porra, Ayla... - ele resmungou entre risadas. - Vou pedir então.

- Pede aí, vou colocar um pijama. Essa roupa não tá nada confortável! - disse já me dirigindo às escadas.

- Quer ajuda pra tirar a roupa e colocar o pijama?

- Engraçadinho você! - respondi enquanto subia as escadas.

Caminhei pelos corredores até meu quarto decidida a escolher um pijama bem sexy. Mas ao abrir a porta...

Marcos estava lá. Na porra do meu quarto.

Ele segurava uma arma apontada para mim.

- D-DYLAAN! - gritei com todas as forças que tinha.

- NÃO GRITA, SUA VADIA! OU EU ATIRO!
.
.
.
.
Continua...

Aquele IdiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora