Aquele Idiota 2 - 11_ Porra, cacete

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Ayla

— Caramba, estou exausta! — eu disse, entrando em casa.


Dylan se acomodou no sofá e me puxou para seu colo, envolvendo-me com seu calor.

— O que acha de sairmos para jantar? Só nós dois, eu e você. — Ele sugeriu, inclinando-se para beijar a parte de trás da minha cabeça.

— Eu acho uma ótima ideia! — respondi, animada. — Vou tomar um banho agora.

— Vou ir com você, anjo...

Um calor subiu por todo meu corpo.

Mas antes que pudéssemos nos dirigir ao banheiro, meu celular vibrou. Uma mensagem. Meu coração disparou.

"Você acha que está segura, mas estou mais perto do que você imagina, filhinha."

Um frio na barriga tomou conta de mim. Tentei esconder o celular antes que Dylan percebesse, mas era impossível disfarçar o pânico que começava a se espalhar dentro de mim.

— Anjo? — ele chamou, notando minha mudança repentina.

— Era só uma mensagem da faculdade, nada demais... — menti, engolindo o nervosismo.

Dylan arqueou a sobrancelha, mas decidiu não insistir. No fundo, eu sabia que teria que contar para ele. Não era justo esconder dele.

Dylan

A

lgo estava acontecendo com Ayla. Eu sabia disso. Ela pensava que poderia esconder de mim, mas conheço cada detalhe dela, cada nuance em suas expressões. Aquela mensagem no celular... não era apenas algo da faculdade.

Decidi dar espaço a ela, mesmo que isso estivesse me matando por inteiro.

(...)

O jantar foi perfeito. Tudo com ela é perfeito. Ela é perfeita. Meu Deus, como ela é linda rindo...

Fomos a um restaurante de massas, um dos nossos favoritos. Ver o sorriso dela iluminou meu mundo. Ela realmente é tudo pra mim.

Mas ao voltarmos para casa, percebi que ela voltou a ficar estranha.

— Anjo... você sabe que pode me contar qualquer coisa, não sabe? — falei suavemente.

Ela hesitou, os olhos fixos no chão.

— Meu amor, eu te amo. Não precisa enfrentar tudo sozinha. — Segurei seu queixo delicadamente e forcei-a a olhar para mim. — Não importa quão complicado seja, Ayla.

Ela respirou fundo, como se estivesse reunindo coragem para falar.

— Não é nada, amor. — Ela selou nossos lábios com um beijo suave. — Relaxa.

Ela se deitou na cama, encolhendo-se e fechando os olhos.

Porra, cacete. Isso está me matando tanto... Eu realmente precisaria olhar o celular dela?
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Continua...

Aquele IdiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora