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Ayla

Não sei como, mas Marcos conseguiu se esquivar de todos esses policiais lerdos
e conseguiu sair de dentro da delegacia. Ele saltou para fora e começou a correr em direção a um estacionamento próximo.

Os policiais seguiam Marcos quee era muito rápido. O delegado Eduard também correu para fora, tentando coordenar os esforços.

No estacionamento, Marcos avistou um carro abandonado e rapidamente pulou dentro dele. Com as chaves da ignição, ele deu partida e acelerou, deixando um rastro de poeira enquanto se afastava.

Dylan e Erick conseguiram apenas ver o carro desaparecendo na esquina.

Meu pesadelo parecia realmente longe de acabar.

(...)

Uma semana depois...

Eu havia acabado de colocar a Hazel para dormir. Foi rapidinho. Ela é uma anjinha, mas com um toque de travessura.

Sai do quarto dela e fui direto para o quarto do Dylan. Ele já estava mergulhado em sonhos. Ao entrar, não pude deixar de notar como ele ficava lindo até dormindo, o que me deixou com um misto de admiração e um leve ciúme.

Fechei a porta com cuidado e me sentei na cama, tentando não acordá-lo. Mas então...

Ayla... Ayla... — ele murmurou meu nome, a voz sonolenta e cheia de desejo. — Porra, eu vou te fazer gritar tanto que amanhã você vai acordar sem voz, garota...

Meu coração disparou. Ele estava sonhando comigo. E não é a primeira vez.

Um calor intenso subiu pelo meu corpo, especialmente entre as pernas.

Decidi que precisava acordá-lo.

— Dylan — chamei, quase em um sussurro.

Ele abriu os olhos lentamente, aqueles lindos olhos que sempre me deixavam hipnotizada. Um sorriso brotou em seu rosto ao me ver.

Merda. Será que ele transa tão bem quanto chupa?

— Parece que alguém estava sonhando comigo... — comentei, tentando manter a compostura.

Ele arqueou uma sobrancelha e soltou um sorrisinho provocante.

— Hum, é?

— Comigo e com todo o meu corpo...

— Eu tava falando enquanto sonhava? — ele perguntou, e eu assenti. — Então você sabe tudo que eu fazia com você?

— A maioria...

— Então você não sabe tudo que eu estava fazendo com você — ele me puxou para mais perto — Se você quiser, posso te contar ou te mostrar como foi o meu sonho...

Ah, como eu queria. Mas a insegurança e medo ainda me fazia hesitar. Sei que ele já me dedou, mas... caramba!

Quem sabe amanhã... — murmurei, quase como um desafio.

Ele sorriu e seus olhos brilharam como estrelas. Aposto que os meus também lhavam quando olhava para ele.

No final das contas, acabamos abraçados assistindo a uma série aleatória que escolhi. Eu fazia cafuné na cabeça dele enquanto ele segurava minha cintura com firmeza.

Eu te amo. Eu realmente quero dizer isso para ele. Porque eu amo esse idiota mais do que imagino. Mas o medo de que ele não sinta o mesmo ainda me assombra.

Assistimos ao filme por um tempo até o sono começar a pesar sobre mim. Decidimos ir dormir.

Dylan se aproximou de mim, formando uma conchinha perfeita e sussurrou no meu ouvido:

— Você é linda em um nível absurdo, Ayla. — Senti as borboletas na minha barriga começarem a festa. — Boa noite, anjo. Durma bem, querida. — Ele deu um beijo suave no meu rosto.

— Boa noite — respondi, deixando escapar um tom manhoso.
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Continua...

Aquele IdiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora