49_ Sua doente!

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Dylan

Observei Ayla se afastando de mim indo em direção a sua sala. Porra, porque essa garota tem que ser tão, tão linda?

Eu não queria admitir. Não queria mesmo. Mas eu estou apaixonado por essa nerd. E eu amo ela. Tanto, cacete. E porra, eu não sei o que fazer em relação a isso.

— Ei, cara — Pedro tocou em meu ombro. — Tu tá quase babando olhando pra Ayla. — Ele disse rindo.

— Eu?

— Você mesmo. Você parece estar até apaixonado.

É porque eu estou, porra.

— Mano?! — Pedro ficou surpreso. — Beleza, exagerei. Já está muito nítido que você está apaixonado por ela.

Será que ela já percebeu?

— Mas e aí, vai contar pra ela quando, lerdão?

— Eu não sei se quero contar pra ela. E você sabe muito bem o porquê, porra.

— Você tem que colocar nessa merda de cabeça que ela não é a Maevie. Você tem que vencer esse trauma do caralho, da um fim nisso.

Eu sei muito bem que a Ayla é muito diferente da Maevie. Mas porra, eu amo tanto ela, eu não aguentaria passar pela mesma merda de novo, porque eu amo ela. Amo mais do que consigo explicar. Eu quero ela pra sempre.

— O capitão bobão, está ligado que temos jogo hoje, né?

— Mas é óbvio, cara — Falei.

Mentira da porra. Não estava ligado não, porque a porra da minha mente estava nela.

— Tá ligado que os caras que a gente vai jogar hoje são muitos bons? — Ele disse me fazendo rir.

— Com um capitão como eu não precisa de preocupações. — Eu disse, e eu realmente não estava preocupado.

— Se a gente ganhar você vai se declarar para a Ayla e vai chamá-la pra sair. — Ele disse me fazendo arregalar os olhos.

— Que porra?

— Vai pedi-la em namoro também.

— Tá louco, seu filho da puta?

— Não. Ou você se declara ou eu conto tudo pra ela.

(...)

Ayla

As aulas já haviam acabado. Dylan apenas deu um beijo na minha bochecha e foi falar com os caras sobre o jogo que eles tinham daqui a pouco. Eu estava arrumando minhas coisas no meu armário. De longe, vi Sienna me olhando feio. Que droga. Eu a olhei frio de volta, então ela começou a vim em minha direção a passos largos.

Assim que chegou até mim, minha irmã me empurrou com força contra o metal frio do armário.

— Você tem noção do que fez, sua doente?! Eu não sei onde meu pai está e a culpa é sua, Ayla! Sua! — Ela cuspiu as palavras.

— A culpa é dele mesmo, Sienna! — A empurrei de volta e ela me olhou completamente indignada.
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Continua...

Aquele IdiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora