15_ Pouca vergonha

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Ayla

Puta que pariu. A mãe dele realmente precisava deixar a gente sozinho depois do que falou? Estou morrendo de vergonha.

— Já que a Hazel não está, eu vou indo embora. — Falei rápido, quase embolando as palavras.

Dylan soltou uma risada e eu o olhei feio.

— Ayla... — Ele se aproximou de mim. — Falando sério. Você está bem? A Mirella comentou que você não parecia estar.

— Tô bem, sim. Não é nada. — Respondi de forma simples, mas ele assentiu com a cabeça, um tanto desconfiado. — Ué, mas por que essa pergunta? Você mesmo disse que não se importava comigo.

Dylan ignorou meu comentário e veio mais perto, me fazendo encostar na parede. Ele colocou a mão ao lado da minha cabeça e aproximou o rosto do meu. Meu coração disparou e minha respiração começou a acelerar. Ele ficou ali, apenas olhando nos meus olhos. Caramba, estou com aquele frio na barriga...

Minha respiração estava tão rápida que me perguntei se ele conseguiria ouvir o ritmo acelerado do meu coração. Seu olhar desceu para meus lábios e ele perguntou:

— Você já teve seu primeiro beijo?

Puta merda. Vou me matar. Acho que ele percebeu meu nervosismo.

Sem jeito, balancei a cabeça negativamente.

Ele segurou meu queixo, forçando-me a encará-lo, já que eu sempre desviava o olhar por causa do nervoso.

— Posso ser seu primeiro beijo? — Ele me perguntou.

Meu Deus. Ele quer me beijar?

Minhas bochechas estavam esquentando cada vez mais e sim, acho que vou desmaiar.

Assenti com a cabeça. Quando ele se aproximou para juntar nossos lábios, fechei os olhos.

Senti os lábios do idiota pressionando os meus suavemente. Nossa, isso é... incrível.

Ele afastou os lábios do meu e olhou nos meus olhos.

— Você precisa de muita prática, Ayla. Que tal tentarmos de novo?

Eu assenti novamente. Ele sorriu antes de me beijar outra vez.

Dessa vez, ele pediu passagem com a língua para minha boca. Eu cedi e sua língua começou a explorar juntamente a minha.

Socorro, isso é muito bom.

A mão dele que estava na parede deslizou para minha cintura, apertando-a levemente. Nossas línguas se entrelaçavam cada vez mais. Será que estou beijando bem? Porque ele... Meu Deus! Nunca beijei antes, mas sei que ele beija muito bem.

Não sei por quê, mas minhas mãos foram parar em seus cabelos, puxando-os levemente. Não parávamos de nos beijar nem por um segundo, parecia que a falta de ar não existia. Ele me pressionou suavemente contra a parede.

Dylan parou de me beijar por um momento e estava prestes a voltar quando percebi Aurora e Hazel na sala.

Aurora estava cobrindo os olhos de Hazel e seus próprios olhos estavam arregalados.

— Que pouca vergonha é essa?! — A vó do cara qual eu havia acabado de beijar, perguntou.
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Continua...

Aquele IdiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora