Capítulo 108

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Visão de Lohan: O Passado...


Enquanto eu descia minha boca lentamente pelo seu corpo, chupando-a e me deliciando, usei minhas mãos para procurar seus pontos fracos. Eu queria provocá-la, levá-la ao limite, assim como ela fazia comigo. A cada gemido que ela dava, meu lobo ficava mais ansioso, querendo completar logo o ato do acasalamento. Reprimi-o por mais um tempo, deixando minha pequena ditar o ritmo.

Permaneci atento a ela, observando com deleite cada reação, cada som emitido e cada resposta às minhas provocações. Ela reagia com intensidade aos meus toques, beijos e carícias, sua respiração se acelerando cada vez mais enquanto se aproximava do limite. Seu corpo implorava por mais e, assim que ela abriu voluntariamente as pernas para mim, eu soube que ela queria isso e que estava pronta. Terminei de me despir e me encaixei entre suas pernas.

— Tão molhadinha... — sussurrei de prazer enquanto meu grande membro deslizava lentamente para dentro de seu pequeno corpo. Estava tão apertada que fiquei com medo de me apressar e machucá-la.

As mãos dela subiram até meus braços, pressionando-os enquanto ela fechava os olhos, mostrando com isso que estava desconfortável. Tanto sua postura quanto o cheiro exalado me confirmaram que esta é realmente a sua primeira vez. Queria dar a ela a melhor experiência possível, então segurei meu desejo, movendo-me lentamente até que ela se acostumasse com a sensação.

Começando a se sentir confortável, ela abriu os olhos novamente e a forma como sorriu me pegou desprevenido. Como não amar essa garota tão incrível? Aumentei, aos poucos, a velocidade dos meus movimentos, uma sensação de prazer indescritível que eu queria fazer perdurar o máximo de tempo possível. A cada nova estocada, ela gemia de prazer, me incentivando a ir cada vez mais rápido e fundo.

Quando ela se desmanchou de prazer, gozei junto, sentindo uma satisfação imensa pelo momento maravilhoso que ela me proporcionou. Meu lobo estava calmo e alegre por termos completado o acasalamento, mas ele queria mais. Ele queria marcá-la para reivindicar também o nosso vínculo de companheiros.

"Quero que primeiro ela admita que me pertence!", expliquei-lhe enquanto abraçava minha pequena contra mim, enchendo-a de beijos. Ela estava tão esgotada que em poucos minutos apagou em meus braços. Parecia que eu estava sonhando. Nunca tinha me sentido tão feliz em toda a minha vida.

Eu estava tão relaxado ao lado dela que acabei adormecendo logo em seguida. Acordei assim que a senti deixar os meus braços, com Ray rosnando aborrecido por nossa lobinha estar escapando de nós. Acompanhei os movimentos dela, admirando-a, enquanto me entusiasmava de novo.

Quando ela esticou seu corpo de forma graciosa tentando pegar uma toalha no armário, fui completamente arrebatado e me movi agilmente em seu encontro.

"Deliciosa!", grunhiu Ray enquanto eu rodeava a mão em torno dela. Ela estremeceu em meus braços e me olhou confusa, então decidi ajudá-la para que visse que não tinha o que temer. Eu jamais a forçaria!

Assim que lhe entreguei a toalha, o estômago dela roncou e sua reação tímida me deixou ainda mais empolgado.

— Uhn... vou pedir algo para comermos. Imagino que você também esteja com fome.

Ela não fazia ideia do quanto! Pressionei-a com mais força contra mim, encaixando seu corpo no meu, e virei seu rosto gentilmente com a outra mão, esperando encontrar o rubor em suas bochechas que me deixava caidinho. Sua feição serena junto com seus olhos dóceis e seu sorriso tímido me cativaram de uma forma que não consegui mais segurar o meu entusiasmo.

— Eu realmente estou com fome. — Aproximei meus lábios do ouvido dela provocativamente para que percebesse que não estávamos falando do mesmo tipo de comida. — De você!

Mordisquei de leve seu ouvido, descendo meus lábios até encontrar os dela. Ela retribuiu meus beijos de forma terna, abrindo todas as brechas possíveis para mim, numa postura de submissão completa. Ray adorou isso na nossa pequena e, levados pelos nossos instintos, nos amamos mais uma vez, aprofundando ainda mais a nossa ligação.

Assim que entramos no banho em seguida, fiquei admirando sua feição delicada e deixando que ela conhecesse seu macho enquanto eu a acariciava. Estávamos completamente perdidos um no outro.

— Você... — Ela mordiscou o lábio de um jeito fofo e desviou o olhar. — Disse que eu deveria me responsabilizar por você, mas também disse que a minha vida é sua agora. Então você também deveria se responsabilizar por mim, certo?

Minha escolha eu já tinha feito muito antes do que ela podia imaginar. Agora ela precisava fazer o mesmo, e senti que uma decisão tão importante quanto essa deveria ser feita olho no olho. Fiz com que ela voltasse o rosto para mim, cheio de satisfação por minha pequena estar dando esse passo.

— Então você admite que me pertence? — perguntei-lhe desejoso, só esperando as palavras certas para concretizar, de uma vez por todas, o vínculo.

— Sim, eu admito. — disse-me de um jeito adorável.

— Era exatamente o que eu queria ouvir. Você é minha!

Permiti que Ray compartilhasse a consciência comigo para que pudéssemos reivindicá-la. Estávamos igualmente ansiosos por esse momento. Travei seu corpo contra a parede e desci meus dentes em seu pescoço, liberando minha energia para dentro dela. Ela não lutou contra o meu poder, mas o falso vínculo sendo desmanchado lhe gerou dor, e precisei firmá-la até conseguir me ligar completamente a ela. Quando senti que minha energia a tomara, Ray imediatamente reconheceu na loba dela o vínculo de companheiro, da mesma forma que a profecia disse que aconteceria.

— Companheiro? — perguntou ela, atordoada. Ela não fazia ideia que me pertencia e que sempre fomos um do outro, então era normal que ficasse confusa. Decidi que, até que voltássemos, não me revelaria para ela. Eu temia a forma como reagiria, temia que mudasse seu jeito de ser comigo se soubesse a verdade. Eu a amava exatamente assim como ela é e queria que confiasse em mim o suficiente para perceber que não precisava mudar.

— Sim, companheira — respondi-lhe firmemente, com uma felicidade impossível de expressar em palavras. O magnetismo provocado pelo vínculo, a sensação de eletricidade percorrendo minha pele a cada toque entre nós, a atração incontrolável e toda a mágica de se estar com o companheiro predestinado... eu tinha tudo isso agora! Olhando para ela, prometi a mim mesmo sempre colocar sua segurança acima de tudo, de guardá-la e protegê-la de todo mal. Eu não a perderia de maneira alguma, agora que finalmente a encontrara e me conectara à minha rainha predestinada!


Destino: O Rei AmaldiçoadoOnde histórias criam vida. Descubra agora