Capítulo 13: A Escolha de Arthuria e a Batalha Feroz

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Capítulo 13: A Escolha de Arthuria e a Batalha Feroz

Kilua estava de pé diante do templo, sentindo a brisa suave que acariciava seu rosto. Depois de ser curada pelos Santos, ela se sentia revigorada, mas seu coração ainda estava pesado com as incertezas da guerra. Quando a grande porta de madeira se abriu, ela viu Arthuria Pendragon, a filha mais jovem do Rei Arthur, aguardando-a.

Arthuria era uma jovem destemida, de longos cabelos loiros e olhos azuis, que brilhavam com determinação. Ela vestia uma armadura que parecia grande demais para seu corpo ainda em desenvolvimento, mas que carregava com dignidade. Apesar da pouca idade, havia algo em Arthuria que lembrava Kilua de seu próprio passado, de suas primeiras batalhas e das responsabilidades que caíram sobre seus ombros cedo demais.

"Lady Kilua," Arthuria começou com uma voz respeitosa, mas firme. "Meu pai me pediu para acompanhá-la. Estou pronta para seguir suas ordens."

Kilua observou a jovem com um olhar pensativo. Ela viu não apenas a filha de um rei, mas uma guerreira em potencial, alguém que carregava o peso de um nome lendário. "Arthuria, sua coragem é admirável. Mas agora, vamos para um lugar onde a guerra não pode te alcançar, onde você estará segura... pelo menos por um tempo."

Arthuria hesitou, mas seguiu Kilua, atravessando o portal mágico que a levou para dentro da barreira onde estavam Sans e Moon.

Quando chegaram ao destino, Arthuria ficou imediatamente confusa. O ambiente não era um campo de batalha, mas sim um lugar protegido, quase pacífico. À sua frente, ela viu uma garota que aparentava ter a mesma idade que ela, treinando com uma determinação feroz. Ao lado da garota, estava um bebê—ou pelo menos alguém que parecia ser um bebê, mas que exibia uma inteligência muito além de sua idade.

"Kilua, terminei de colocar as runas no orb," Sans disse, aproximando-se com um objeto brilhante em suas pequenas mãos. Kilua pegou o orb e o inspecionou. Sua expressão mudou de surpresa para admiração. "Isso é... um artefato de Rank A+!"

Ela olhou para Sans, que, apesar de sua aparência infantil, havia criado algo tão poderoso. "Sans, posso ficar com isso? Preciso dessa arma."

Sans, incapaz de resistir ao olhar de Kilua, que parecia um tanto implorativo, concordou com um aceno. "Pode levar. Eu posso fazer outro para mim depois."

Moon, que estava observando a interação, finalmente notou Arthuria e perguntou: "Quem é essa garota atrás de você, Kilua?"

Arthuria, ainda em choque por ver um bebê falando como um adulto, rapidamente se recompôs. "Meu nome é Arthuria Pendragon. Sou filha do Rei Arthur de Britânia. E vocês são...?"

"Eu sou Sans," respondeu o pequeno prodígio.

"Moon," disse a outra garota, ainda avaliando Arthuria com curiosidade.

Arthuria, com um gesto de reverência, continuou: "É uma honra conhecê-los. Mas, por que estou aqui?"

Kilua, já se preparando para partir novamente, respondeu sem rodeios: "Vocês estarão protegidos aqui até que a guerra termine. Fiquem juntos e fiquem seguros."

Com essas palavras, Kilua desapareceu através do portal, deixando Arthuria, Sans e Moon no espaço protegido.

Enquanto isso, Kilua emergiu no campo de batalha, onde encontrou Ashura, o Deus Monarca Demônio. "Onde está Arthur?" perguntou Kilua, a ansiedade evidente em sua voz.

Ashura, com um semblante sério, apontou para o horizonte. "Ele está enfrentando Susanoo, o Deus Guerreiro. A luta deles já está decidida... mas eu temo que o resultado não será favorável."

Kilua cerrou os punhos, mas sabia que precisava manter a calma. Ela olhou para o campo de batalha onde a luta estava acontecendo. Atravessando o terreno devastado, ela se aproximou do confronto que estava moldando o futuro de todo o reino.

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Arthur Pendragon, o lendário Rei de Britânia, enfrentava Susanoo, o Deus Guerreiro, com uma expressão resoluta. A espada Excalibur em sua mão brilhava com uma luz dourada, cortando o ar com precisão e força inigualáveis. Susanoo, com sua armadura impenetrável e espada massiva, se movia com a graça e a fúria de um verdadeiro deus da guerra.

O campo de batalha era um cenário caótico de destruição. Cada golpe desferido por Arthur ou Susanoo gerava ondas de choque que devastavam a paisagem ao redor. Rochas se partiam, árvores eram arrancadas pelas raízes, e o próprio solo tremia com o poder descomunal dos dois oponentes.

Arthur sabia que Susanoo era um dos oponentes mais formidáveis que ele já havia enfrentado. Sua armadura, forjada nas profundezas do mar pelo próprio deus, era impenetrável para a maioria das armas mortais. Mas Excalibur não era uma espada comum. Ela carregava a vontade dos antigos deuses e a esperança de toda Britânia.

"Você lutou bem, Arthur," disse Susanoo, sua voz ecoando como trovão. "Mas você sabe que este é o fim para você."

Arthur, com suor escorrendo pelo rosto, ergueu Excalibur mais uma vez. "Enquanto eu respirar, enquanto meu coração bater, eu não vou ceder. Eu lutarei até o fim, pelo meu povo, pela minha família."

Susanoo avançou, sua espada cortando o ar com um som ensurdecedor. Arthur ergueu sua espada para bloquear o golpe, e o choque das lâminas reverberou por todo o campo. Mas Susanoo não deu tempo para Arthur recuar; ele continuou atacando, cada golpe mais pesado e poderoso que o anterior.

Arthur começou a sentir o peso do combate. Suas forças estavam se esgotando, e cada movimento se tornava mais difícil. Ele sabia que não podia manter aquele ritmo por muito mais tempo. "Eu não posso falhar... Não agora..." murmurou para si mesmo, enquanto reunia todas as suas forças para um último ataque.

Susanoo percebeu a hesitação em Arthur e decidiu acabar com a luta de uma vez por todas. Ele ergueu sua espada colossal, canalizando todo o seu poder divino nela. "Adeus, Rei de Britânia."

Arthur, sentindo que o fim estava próximo, reuniu o resto de sua energia em Excalibur. A espada brilhou com uma luz intensa, tão brilhante que até Susanoo teve que fechar os olhos por um momento. "Pelos deuses antigos, pela minha linhagem, e pelo futuro de Britânia!"

Com um grito de guerra, Arthur lançou-se em direção a Susanoo, desferindo um golpe poderoso. Excalibur cortou o ar com uma força sobre-humana, atingindo a espada de Susanoo. Por um breve momento, o mundo pareceu parar enquanto as duas energias colidiam.

O impacto foi catastrófico. Uma explosão de energia surgiu entre os dois combatentes, devastando tudo ao redor. Quando a poeira finalmente assentou, Arthur estava ajoelhado, a espada Excalibur ainda firme em sua mão, mas quebrada ao meio.

Susanoo, com a armadura danificada, mas ainda de pé, caminhou lentamente até Arthur. "Você... lutou bravamente, Arthur. Mas este é o fim."

Arthur olhou para cima, com um olhar de aceitação e paz. Ele sabia que havia dado tudo de si. "Cuidem... deles..." foram suas últimas palavras antes de seu corpo finalmente ceder ao cansaço e aos ferimentos. Arthur Pendragon, o lendário Rei de Britânia, tombou no campo de batalha.

Susanoo, mesmo como adversário, sentiu respeito pelo rei caído. Ele ergueu sua espada em saudação ao inimigo derrotado. "Que seu nome seja lembrado para sempre, Arthur Pendragon."

Enquanto Susanoo se afastava, Kilua chegou ao local, vendo o corpo sem vida de Arthur. Lágrimas correram por seu rosto enquanto ela se ajoelhava ao lado do rei. Ela pegou sua espada quebrada e a segurou com reverência. "Descanse em paz, Arthur. Seu legado viverá através de todos nós."

O vento soprava suave pelo campo de batalha, como se o próprio mundo estivesse lamentando a perda do grande rei. A guerra continuava, mas a morte de Arthur Pendragon seria lembrada como o sacrifício de um herói que lutou até o fim por seu reino e seu povo.

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