Capítulo 23: A Batalha dos Deuses
O céu sobre o reino de Pit Stop estava dividido entre luz e escuridão. De um lado, a força esmagadora dos mares, comandada por Poseidon, rugia com fúria indomável. Do outro, o brilho do sol, resplandecente e inabalável, era a única barreira que impedia a destruição total. Apolo, o Deus do Sol, estava diante de um dos mais poderosos deuses do Olimpo, pronto para lutar até o último resquício de sua força divina.
Poseidon, com seus olhos como abismos profundos, levantou a mão e invocou a primeira habilidade: Onda do Mar. As águas ao redor do reino se ergueram em uma muralha colossal, como se o próprio oceano estivesse vindo esmagar o solo. A onda se ergueu cada vez mais alta, alcançando as nuvens escuras, antes de despencar em direção ao castelo.
Apolo, com uma expressão determinada, ergueu a mão e convocou seu poder. "Queimar, Sol Cruel!" Sua voz ressoou como um trovão dourado, e de repente, o céu se abriu, deixando escapar um raio de luz intensa. A luz incandescente se condensou em uma esfera de fogo dourado que desceu dos céus, colidindo diretamente com a onda de Poseidon.
O impacto foi devastador. A onda de água evaporou instantaneamente ao contato com o Sol Cruel, criando uma explosão de vapor que se espalhou por quilômetros. O calor era tão intenso que derreteu as pedras do castelo e criou crateras no solo. Poseidon, no entanto, não recuou. Em vez disso, ele sorriu, como se estivesse apenas começando.
"Você sempre foi arrogante, Apolo. Vamos ver se sua luz pode sobreviver à escuridão das profundezas," disse Poseidon, enquanto invocava sua próxima habilidade: Kraken.
Das águas que cercavam Pit Stop, um monstro colossal emergiu. O Kraken, uma criatura lendária com tentáculos gigantescos, apareceu ao lado de Poseidon. Seus olhos brilhavam com uma fúria primal, e seus tentáculos, capazes de esmagar montanhas, se lançaram em direção a Apolo.
Apolo se preparou para o ataque, e quando o Kraken se aproximou, ele invocou sua habilidade Corte Solar. Em suas mãos, uma espada de pura energia solar se materializou, brilhando com a intensidade de mil sóis. Com um único movimento, Apolo desferiu um golpe que cortou o ar e lançou uma onda de energia que partiu o Kraken ao meio. O monstro rugiu em agonia enquanto seus pedaços caíam no mar, dissolvendo-se em névoa.
Poseidon, irritado pela destruição de sua criação, ergueu ambos os braços e invocou sua habilidade mais temida: Mar do Sul. De repente, o mar começou a se agitar de forma antinatural, e as águas se tornaram negras como a noite. Uma maré de energia negativa e maldição avançou em direção a Apolo. O Mar do Sul era uma força antiga, que carregava consigo a fúria dos oceanos e a escuridão das profundezas. Era um ataque que consumia tudo o que tocava, drenando a vida e a luz.
Apolo soube que esse era o momento decisivo. Ele não poderia deixar o Mar do Sul alcançar Pit Stop, ou todos que restavam no reino estariam perdidos. "Essa batalha não será tão fácil, Poseidon," ele murmurou para si mesmo. E então, com uma determinação renovada, ele invocou a habilidade Sol de Ouro.
O Sol de Ouro não era apenas uma esfera de energia, mas a manifestação do poder máximo do Deus do Sol. O céu acima de Apolo brilhou intensamente, como se o próprio sol tivesse descido à Terra. A luz dourada emanava de Apolo em todas as direções, formando uma cúpula de calor e luz que envolveu todo o reino. O Mar do Sul colidiu com a cúpula, mas em vez de consumi-la, começou a evaporar, transformando-se em vapor enquanto era consumido pela luz.
Poseidon, agora realmente enfurecido, começou a avançar pessoalmente, sua tridente brilhando com energia. Apolo, sabendo que a luta estava prestes a se tornar ainda mais feroz, preparou-se para o confronto direto. Quando Poseidon estava prestes a atacar, algo inesperado aconteceu.
Uma nova energia apareceu no campo de batalha. Apolo sentiu primeiro, uma presença familiar que fez seu coração acelerar. Logo depois, Poseidon também percebeu, e seu olhar se estreitou de raiva e preocupação.
"Não pode ser..." murmurou Poseidon, antes de ser interrompido por uma risada suave, mas cheia de poder.
Do ar ao lado de Apolo, uma figura feminina surgiu. Ela parecia sair da própria escuridão, mas ao mesmo tempo, seu corpo era envolto por uma aura de caos primordial. Seu cabelo, negro como a noite, flutuava ao redor dela como se fosse parte da própria escuridão. Seus olhos, brilhando com uma luz púrpura, encararam Poseidon com uma calma assustadora.
"Estava sentindo falta de uma boa batalha, querido?" perguntou ela, sua voz tão suave quanto perigosa.
Apolo sorriu, um sorriso genuíno e aliviado. "Kimi," ele disse, reconhecendo sua primeira esposa, a Deusa do Caos.
Poseidon sabia que a presença de Kimi mudava o jogo. Ela era uma força da natureza, a personificação do caos e da destruição, e com ela ao lado de Apolo, suas chances de vitória diminuíram drasticamente.
Kimi se moveu ao lado de Apolo, seus olhos agora fixos em Poseidon. "Não vai ser fácil como você pensou, Poseidon," ela disse, enquanto a energia ao seu redor começava a distorcer o espaço, criando fissuras na realidade. O ambiente ao redor deles começou a responder ao seu poder. As águas recuaram, o céu se partiu entre luz e escuridão, e o próprio solo tremeu sob seus pés.
Com a presença de Kimi, Apolo sentiu suas forças renovadas. Eles estavam prontos para continuar a batalha, e juntos, sua luz e o caos que ela trazia iriam enfrentar Poseidon com toda a força dos deuses.
Continua...