Capítulo 60

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Capítulo 60: O Peso dos Deuses e a Ira do Coelho Dourado

Após sentir a presença do clone do Coelho Dourado, Sans virou-se rapidamente para Toga.

— Toga, treine Nika no meu lugar. Eu tenho alguns assuntos a resolver — disse ele, em um tom firme e urgente.

Toga abriu a boca para perguntar o que ele planejava, mas não teve tempo. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, Sans já havia desaparecido, deixando apenas uma pós-imagem à sua frente.

— Sempre tão impetuoso... — murmurou Toga, olhando para o vazio onde ele estava momentos antes.

Sans já havia alcançado o campo de batalha. Diante dele, o exército de 100 milhões ilhão de soldados se espalhava como uma vasta onda de destruição, seus números impressionantes. Ao seu lado, o Coelho Dourado, imponente, focava nos três deuses que pairavam no alto: Bretrix Pratono das Estrelas, Oroculo Demoníaco e Tsukumo, Deusa dos Buracos Negros.

— Os três lá de cima são meus. O exército e os dois deuses são seus — declarou o Coelho Dourado, sua voz firme e resoluta.

Sans assentiu em silêncio, seus olhos brilhando com uma intensidade mortal. Assim que se separaram, cada um seguiu seu caminho, preparados para enfrentar o destino que os aguardava.

O Coelho Dourado vs Bretrix, Oroculo e Tsukumo

A atmosfera ao redor deles se intensificou, e a luta começou com uma fúria cósmica. Bretrix Pratono, com seus olhos irradiando poder estelar, foi a primeira a atacar. Ela ergueu as mãos para o céu e conjurou uma chuva de meteoros, cada um tão imenso quanto um planeta. Os meteoros brilhavam como estrelas cadentes, carregados com o poder destrutivo das galáxias.

O Coelho Dourado reagiu instantaneamente, ativando sua técnica suprema: Expansão de Dimensão – Chaos Imperial. O espaço ao redor se distorceu, transformando-se em uma paisagem caótica onde ele era o senhor absoluto. Ele redirecionou os meteoros com um simples gesto, desviando-os e os lançando de volta ao exército inimigo, destruindo milhares de soldados.

Bretrix riu, sua voz ecoando pelo campo de batalha.

— Acha que vai me parar com truques de espaço? — ela provocou, enquanto suas estrelas brilhavam ainda mais intensamente.

Enquanto isso, Oroculo Demoníaco começou a conjurar suas ilusões. Ele distorceu o tempo e o espaço ao redor do Coelho Dourado, criando múltiplas versões de si mesmo, cada uma atacando de uma direção diferente. A realidade ao redor de Juliano parecia desmoronar, confundindo sua percepção.

— Vamos ver se você consegue escapar de sua própria mente, Coelho Dourado! — gritou Oroculo, suas ilusões tornando-se cada vez mais intensas.

Juliano, no entanto, não se deixou enganar. Ele sabia que as ilusões eram uma tentativa de distraí-lo. Mantendo sua mente focada, ele ergueu suas garras douradas e desferiu um golpe cortante que rasgou o ar e dissipou as ilusões, forçando Oroculo a recuar.

Enquanto Oroculo recuava, Tsukumo, a Deusa dos Buracos Negros, atacou silenciosamente. Ela levantou as mãos, e um imenso buraco negro se abriu acima do Coelho Dourado, sua força gravitacional puxando tudo ao seu redor com uma força devastadora. O vórtice negro parecia capaz de devorar até a própria luz.

— Vamos ver se você consegue resistir ao poder do universo, Juliano — murmurou Tsukumo, enquanto o buraco negro começava a sugar o Coelho Dourado.

A gravidade esmagadora puxava Juliano para dentro, seus movimentos lentos enquanto ele lutava para resistir. Mas o Coelho Dourado não era um adversário comum. Ele ativou sua técnica secreta, Asas do Caos, e uma aura dourada irradiou de seu corpo. Com um movimento explosivo, ele cortou o espaço ao redor do buraco negro, desfazendo a força gravitacional e selando o vórtice.

Bretrix, vendo uma oportunidade, lançou um raio estelar diretamente no Coelho Dourado, atingindo-o em cheio e jogando-o para trás. O impacto foi devastador, deixando feridas profundas em seu corpo. O sangue dourado de Juliano jorrou de seus ferimentos, mas ele se levantou, seus olhos ardendo de determinação.

— A luta está longe de acabar — murmurou ele, avançando mais uma vez.

Os três deuses uniram suas forças, lançando uma série de ataques coordenados. Bretrix usava seus poderes cósmicos para criar campos de estrelas, enquanto Oroculo lançava ilusões de ataques múltiplos, e Tsukumo tentava prender Juliano em outro vórtice de gravidade. Mas o Coelho Dourado, apesar de estar gravemente ferido, resistia a cada investida com uma precisão implacável.

Finalmente, Juliano decidiu acabar com tudo de uma vez. Reunindo toda a sua energia em um último golpe, ele ativou sua técnica final: Golpe da Eternidade Caótica. Uma esfera de destruição pura formou-se em suas mãos, condensada com o poder de incontáveis dimensões. Ele lançou a esfera contra os três deuses ao mesmo tempo.

Bretrix ergueu um escudo estelar para bloquear, mas foi destruído instantaneamente. Oroculo tentou usar ilusões para desviar o ataque, mas a esfera atravessou suas distorções. Tsukumo tentou abrir um buraco negro para absorver a esfera, mas o poder era tão grande que o buraco negro implodiu.

O golpe atingiu os três deuses com uma força cataclísmica, jogando-os ao chão. Quando a poeira baixou, Bretrix, Oroculo e Tsukumo estavam derrotados, seus corpos inertes e sem vida. O Coelho Dourado, exausto e gravemente ferido, estava coberto de cortes e queimaduras, mas ainda de pé.

— Vocês perderam — sussurrou ele, antes de desaparecer na escuridão do caos.

Sans vs O Exército e os Deuses da Morte e Vida

Enquanto o Coelho Dourado lutava contra os três deuses, Sans encarava o exército de 10 milhões de soldados. No meio do exército, O Deus da Morte e O Deus da Vida observavam com desdém, suas presenças ameaçadoras.

— Ousado de sua parte, mortal, nos enfrentar — comentou o Deus da Morte, sua voz ecoando fria e vazia.

Sans sorriu, seus olhos brilhando com uma fúria incontrolável.

— Eu não vim aqui para conversar. Eu vim para matar.

Com essas palavras, ele invocou sua técnica Mão Dourada, uma energia gigantesca que irradiava de sua palma e cobria o horizonte. A mão desceu sobre o exército, esmagando milhares de soldados em um único golpe.

O exército respondeu com uma investida feroz. Magias, flechas e armas desceram sobre Sans como uma tempestade, mas ele desviou de cada ataque com uma facilidade brutal. Movia-se rápido demais para ser visto, cortando os soldados com golpes precisos e letais. Cada vez que ele se movia, centenas de inimigos caíam mortos ao chão.

O Deus da Vida, enfurecido com a destruição de seu exército, ergueu as mãos e conjurou um campo de energia vital. Os soldados mortos começaram a se levantar, suas feridas curadas, enquanto sua regeneração parecia impossível de conter.

— Eu vou te matar e reviver até que você não consiga mais resistir! — rugiu o Deus da Vida, seus olhos flamejantes de fúria.

Sans olhou para ele com frieza, sua voz calma e cheia de desprezo.

— Eu não preciso matá-los mais de uma vez.

Sem hesitar, Sans invocou sua técnica suprema, Espectro Sombrio. Uma sombra gigantesca cresceu ao redor de Sans, envolvendo o campo de batalha. O espectro absorveu a energia vital dos soldados ressuscitados, destruindo-os de dentro para fora. Nenhuma regeneração era possível diante de tal poder.

O Deus da Morte, vendo a queda iminente de seu exército, atacou com toda sua força, tentando ceifar a alma de Sans. Mas Sans, sem perder tempo, ativou sua técnica secreta, Ruína da Alma, destruindo o ataque do Deus da Morte e revertendo a energia contra ele.

— Eu vou acabar com vocês de uma vez por todas! — gritou Sans, avançando em direção aos dois deuses.

Ele lançou um ataque devastador, cortando através das energias vitais e mortais que protegiam os deuses. O Deus da Vida, agora enfraquecido, caiu de joelhos, enquanto O Deus da Morte se dissipava em sombras.

— Seu tempo acabou — disse Sans

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