capítulo 40

3 2 0
                                    

Capítulo 40: As Montanhas Flutuantes

No dia seguinte, Sans acordou sentindo a energia renovada e a determinação em alta. Ele sabia que o próximo passo no fortalecimento de seus subordinados e na defesa de seu território seria crucial. Havia algo grandioso em mente, e ele precisava garantir que todos estivessem prontos para os desafios vindouros.

Assim que o sol subiu no horizonte, Sans convocou A-1, B-2 e Yoko para um novo treinamento. Hoje, o foco seria a magia de defesa. Uma habilidade antiga e poderosa, chamada Proteção do Mestre Tartaruga, seria ensinada aos três guardiões, uma técnica que lhes garantiria resistência e defesa inabaláveis.

Sans, com uma postura calma e focada, posicionou os três guardiões no campo de treinamento. “Hoje, vocês aprenderão uma magia de defesa que poucas criaturas ousam usar,” ele começou, sua voz ecoando pela montanha. “A Proteção do Mestre Tartaruga é uma magia que invoca uma barreira praticamente inquebrável, inspirada no poder defensivo da Grande Tartaruga Sagrada.”

Com um gesto, ele criou um campo de energia verde ao redor dos três guardiões, demonstrando a magia. “Esse campo pode absorver grandes quantidades de dano físico e mágico. Mas, para dominá-la, é necessário controle total sobre seu próprio fluxo de maná.”

A-1, B-2 e Yoko concentraram-se, repetindo os movimentos que Sans lhes ensinava. O treinamento foi árduo. Controlar a Proteção do Mestre Tartaruga exigia paciência e precisão. Mas após algumas horas de tentativas e erros, os guardiões conseguiram invocar as barreiras protetivas, dominando a magia com uma eficácia impressionante.

Sans, satisfeito com o progresso, deu um breve sorriso. “Muito bem. Vocês agora têm uma ferramenta poderosa para proteger o nosso território e a si mesmos.”

---

Com o treinamento concluído, Sans voltou sua atenção para um projeto mais ambicioso. Ele sabia que as defesas não poderiam depender apenas dos guardiões. Ele precisava de uma proteção permanente para as cinco montanhas, algo que garantiria sua segurança de forma contínua.

Ao chegar ao castelo, Sans subiu até seu laboratório, onde começou a desenhar uma runa de complexidade absurda. Era uma runa que sugava o maná de seu ambiente e o convertia em energia para fazer objetos flutuarem. Ele havia criado uma formação mágica para cobrir toda a extensão das cinco montanhas.

Com paciência e precisão, Sans esculpiu a runa em uma grande placa de pedra, certificando-se de que cada traço estivesse perfeito. O brilho azulado da runa iluminava o ambiente à medida que ele canalizava maná para ativá-la. O próximo passo seria criar algo que pudesse alimentar essa runa constantemente, sem sobrecarregar o ambiente.

Sans então se dirigiu ao sótão do castelo, onde começou a concentrar uma enorme quantidade de maná em um único ponto. Uma grande pedra de maná começou a se formar, pulsando com energia pura. A pedra brilhava intensamente, emitindo uma luz azulada que preenchia o espaço ao seu redor. Essa pedra seria a fonte de energia para alimentar a formação de runas em todas as montanhas.

Assim que a pedra estava completamente formada, Sans a posicionou no centro do sótão. Ele então ativou a formação de runas que havia criado. Lentamente, o chão começou a tremer, e as cinco montanhas começaram a rachar. Grandes fissuras se abriram, e aos poucos, as montanhas começaram a se erguer no ar.

As cinco montanhas estavam flutuando.

Sans observou com satisfação enquanto as montanhas se elevavam, ficando suspensas no céu, sustentadas pela força mágica da pedra de maná e da runa que ele havia criado. O processo era delicado e exigia grande controle, mas ele havia dominado a arte da criação mágica com maestria. Agora, seu território era protegido por uma barreira natural e flutuante, inalcançável para a maioria dos inimigos.

Ele desceu do castelo e foi até a borda da montanha flutuante, olhando para o horizonte. A sensação de controle e poder era inebriante, mas Sans sabia que não podia baixar a guarda. A paz que ele havia criado era apenas temporária, e os inimigos espreitavam nas sombras, esperando pelo momento certo para atacar.

Ainda assim, com suas defesas fortalecidas e seus guardiões prontos, Sans sabia que estava mais perto de garantir a segurança de seu reino.

"Agora estamos prontos," ele murmurou para si mesmo, sentindo o vento passar pelas montanhas suspensas no céu. O próximo passo estava claro. Era hora de expandir seus planos e garantir que ninguém ousasse desafiá-los.

Ele retornou para sua cabana, satisfeito, mas sabendo que o verdadeiro trabalho estava apenas começando.

Acima dos Deuses Onde histórias criam vida. Descubra agora