Capítulo 58: O Fim dos Cavaleiros da Morte
No grande salão do reino de Sans, o ar estava calmo, mas uma sombra de tensão pairava no horizonte. O reino havia começado sua marcha sobre Kojwo, uma cidade de cavaleiros da morte, uma raça temida por muitos devido à sua habilidade de manipular a morte e se sustentar em meio ao caos. No entanto, para Sans e seus aliados, aquilo era apenas mais um obstáculo.
Sans sentia o avanço da cidade no horizonte e, com uma expressão séria, decidiu que era hora de agir. Com sua voz autoritária, ele convocou todos ao salão. "Todos venham aqui. Temos algo importante para resolver."
Rapidamente, Hall, Sato, Re, Yoko, Rukia, Toga e Nika se reuniram diante dele. Nika, ainda se acostumando à atmosfera intensa e ao poder impressionante de Sans, entrou em pânico ao ver o que estava à frente: Kojwo, a cidade dos Cavaleiros da Morte, se erguendo imponente. Seus olhos se arregalaram, o coração batendo acelerado.
"Os Cavaleiros da Morte..." Nika murmurou, sentindo uma onda de pavor atravessar seu corpo. Para ela, essa cidade representava um dos maiores terrores que conhecia. No entanto, ao observar melhor os rostos de seus companheiros, ela percebeu algo estranho: todos estavam calmos, quase indiferentes.
"Por que... por que vocês estão tão calmos?" perguntou Nika, com a voz trêmula, tentando entender como era possível eles não estarem tão apavorados quanto ela. Seu medo aumentava a cada segundo, mas seus companheiros pareciam relaxados, como se nada estivesse fora do controle.
Foi então que Nika percebeu a grande barreira que envolvia o reino de Sans. Uma aura poderosa, brilhando com uma luz dourada, cercava todo o reino. A barreira era de Rank Mitológico, algo que ela nunca havia visto de perto, mas apenas lido em antigos textos. A força daquela proteção era incomensurável, e agora ela entendia por que os outros estavam tão tranquilos. Nada poderia atravessar aquela barreira sem ser obliterado.
Sans, ciente do pânico de Nika, deu um passo à frente. "Não se preocupe com os cavaleiros da morte," ele disse, com uma voz serena. "Eles não são páreo para nós."
Sem mais delongas, Sans começou a caminhar em direção à cidade de Kojwo. Seus passos eram firmes, e seu olhar, implacável. A barreira dourada ao redor de seu reino parecia seguir sua determinação, expandindo-se e tornando-se ainda mais visível conforme ele se aproximava da cidade inimiga.
Nika observava tudo com o coração na garganta. Ela queria acreditar nas palavras de Sans, mas o medo ainda tomava conta de seus pensamentos. Até que algo a fez questionar ainda mais sua própria percepção: Sans parou de caminhar a uma certa distância dos cavaleiros e, com um único movimento, ergueu a mão.
"Chegou a hora de acabar com essa ameaça", disse Sans, sua voz ressoando com poder.
Ele estendeu a mão para o céu e murmurou o nome de sua técnica. "Mão Dourada."
De repente, uma gigantesca mão dourada começou a se formar no ar, crescendo rapidamente até atingir proporções descomunais. Era uma criação impressionante, com um poder destrutivo tão grande que fazia o chão tremer e o ar vibrar com energia pura. Nika mal podia acreditar no que estava vendo. A Mão Dourada de Sans era dez vezes maior que o próprio reino inimigo, englobando a totalidade dos 2 mil quilômetros da cidade de Kojwo.
Os Cavaleiros da Morte, que antes eram uma força a ser temida, agora não passavam de pequenos pontos insignificantes diante do poder absoluto de Sans. A mão desceu em um golpe avassalador, esmagando a cidade com uma precisão cirúrgica. Um clarão de luz dourada explodiu, e tudo o que restava de Kojwo foi reduzido a cinzas.
Quando a poeira baixou, Nika olhava incrédula para o local onde antes ficava a cidade dos Cavaleiros da Morte. Não havia mais nada lá. Nem mesmo os vestígios de sua existência. A técnica de Sans havia erradicado tudo com uma facilidade que a deixava atônita.
Sem dar muita importância à sua própria façanha, Sans voltou calmamente para o reino, como se tivesse feito apenas uma tarefa corriqueira. Nika, ainda perplexa, mal conseguia processar o que acabara de presenciar.
Ao passar por ela, Sans parou e olhou diretamente nos olhos de Nika. "Você vai me acompanhar agora", disse ele com um tom sério, mas não ameaçador.
"Me acompanhar? Para onde?" perguntou Nika, ainda tentando se recuperar do choque.
"Vamos para a sala de treinamento. Você precisa melhorar suas habilidades, e eu vou treinar você por mil anos."
Nika ficou completamente assustada. "Mil anos?! Como assim? Não podemos treinar por tanto tempo. Isso é impossível!"
Sans sorriu, antecipando a reação dela. "Não é impossível. A sala de treinamento que temos é equipada com uma Pedra do Tempo. Um milênio lá dentro equivale a apenas alguns meses no mundo exterior."
Nika tentou protestar, mas Sans já havia se virado e estava a caminho da sala de treinamento. Sem muitas opções, ela o seguiu, ainda confusa e apreensiva com o que viria a seguir.
Ao entrarem na sala de treinamento, Sans ativou a Pedra do Tempo, e uma sensação de distorção tomou conta do ambiente. A sala parecia normal por fora, mas, dentro dela, o fluxo do tempo era drasticamente diferente.
"Pronta?" Sans perguntou, com um olhar firme. "Vou treinar você para que, ao fim desses mil anos, você possa lutar ao nosso lado sem medo. A partir de agora, você será moldada para o que está por vir."
Nika respirou fundo, percebendo que não havia mais volta. Ela teria que se adaptar e crescer. Sabia que Sans estava certo. A guerra, as ameaças, tudo estava apenas começando, e ela precisava estar preparada. Então, com determinação renovada, ela assentiu e entrou no isolamento ao lado de Sans, pronta para enfrentar o que quer que estivesse reservado para ela nos próximos mil anos.