29 - Urgência

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Franzi o cenho ao ver a luz dos faróis iluminar minha casa

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Franzi o cenho ao ver a luz dos faróis iluminar minha casa. O Jeep parou bem em frente, e não demorou para Nascimento sair de dentro, caminhando com aquele jeito confiante que só ele tinha. Cruzei os braços, arqueando uma sobrancelha enquanto ele se aproximava.

— O que você está fazendo aqui a essa hora? — perguntei, girando as chaves entre os dedos.

Ele esboçou aquele sorriso típico, inclinando a cabeça levemente.

— Você sabe muito bem — respondeu, com um brilho no olhar. — Achei que podíamos relaxar um pouco.

Revirei os olhos, tentando conter a incredulidade.

— E você achou que eu iria deixar você entrar na minha casa às quatro da manhã só para fazer sexo? — questionei, cruzando os braços.

Nascimento soltou um riso baixo, abaixando a cabeça por um segundo antes de me encarar de novo, aquele sorriso provocador ainda no rosto.

— Vai me deixar entrar ou não? — ele insistiu, com a calma de quem já tinha a resposta.

Suspirei, relutante, mas acabei jogando a chave para ele. Ele pegou no ar, destrancou o portão e o fechou atrás de si antes de abrir a porta de casa e dar passagem para mim.

Entrei, tirando os saltos com um suspiro de alívio e jogando a bolsa no sofá. A casa estava silenciosa, e o clima entre nós carregava uma tensão difícil de ignorar. 

Enquanto eu me acomodava, Nascimento trancou a porta e se aproximou, seus olhos me observando com aquele olhar intenso.

— Então... é isso que você quer? — perguntei, com um leve sorriso no canto da boca, tentando esconder o quanto essa visita repentina mexia comigo.

Nascimento se aproxima mais, o olhar faminto, as mãos firmes puxando minha cintura até que meu corpo se choca contra o dele, nossos ritmos se encontrando de uma forma quase brutal. 

Uma de suas mãos desliza pela minha nuca, enquanto a outra me segura com força pela cintura, pressionando-me contra ele com uma possessividade que faz meu coração acelerar.

Nossos lábios se unem em um beijo selvagem e urgente. A língua dele explora minha boca com uma intensidade que me faz perder o fôlego, e minhas unhas fincam-se nos músculos de seus braços, sentindo cada fibra dele através do tecido fino da camisa.

— Que tal um banho? — sussurro, mal conseguindo separar nossos lábios.

Ele fecha os olhos e apenas murmura um "sim" abafado, a resposta de quem não pretende parar tão cedo.

Segurei sua mão e o guiei até o banheiro, a respiração acelerada. Nem nos preocupamos em fechar a porta, e minha urgência se reflete nos movimentos rápidos ao puxar a barra da camiseta dele, revelando seu tronco definido, cada linha de seus músculos sob minha palma quente. 

Destinos Cruzados | Capitão NascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora