Amizade Colorida ♡

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Anderson Narrando:

3 Semanas Depois..

O tempo está passando mais rápido que o normal, o Miguel com a Larissa foram na delegacia o delegado ouviu o gravador e foi a procura da tia da Fernanda mais o que ela não tinha dito foi que matou também a tia, ela estava sendo procurada na cidade aonde morava para depor sobre o caso dos seus pais estarem mortos, sobre a irmã estar morta, sobre a tia ter sido enforcada e sobre o namorado ter morrido afogado, os pais do garoto alega que ele sabia nadar ele fez aula de natação, enfim, ela estava foragida já, e agora os delegados entregaram o caso para os policiais da cidade dela, os mesmo que acompanharam a morte dos familiares dela, que descanse em paz!

O Miguel está muito ocupado com a faculdade esses dias, mais não deixa de sair de la e vir passar a noite com a Letícia, mais hoje tive que brigar com ele para ir descansar em casa pois ele não descansa mais, o resto dos meninos estão cada vez mais esforçados na faculdade e cada um deles estão trabalhando, disseram que não querem mais serem sustentados pelos "pais" Miguel está trabalhando também em um escritório exercendo a profissão dele mesmo sem ter diploma o chefe dele aceitou ele, como explicou a situação da Letícia que diz ao chefe que é sua namorada o chefe dele o libera 2hrs antes para poder tomar banho e ficar um pouco com ela aqui, ele está se esforcando muito disse que quer aos poucos guardar dinheiro para comprar sua casa, estou feliz pela sua atitude.

Letícia está cada vez mostrando melhoras, o doutor dela está espantado com tudo isso, e acho que nunca estive tão feliz em toda minha vida como agora vendo minha filha cada vez melhor. São exatamente 00:00hrs hoje sou eu que vou passar a noite com minha pequena, estou meio sem sono, a Lu com a Cris já ligaram para mim mais de três vezes o Miguel nem falo pois toda hora liga, mais acho que devido ao cansaço que ele anda em uma hora desta deve estar desmaiado. Estou lendo uma revista que está falando sobre alimentar corretamente, estou lendo esta revista por que não acho outra coisa mais interessante no momento, às horas estão passando mais rapido que o normal, levantei do sofá indo dar um beijo na testa da Letícia fui até a cafetaria, estou com um pouco de fome.

-Boa noite senhor oque deseja?
-Um café e pão com mussarela por favor.
-Só isso?
-Sim.
-Ok, com licença.

Estava quieto olhando o lugar que estava tão calmo.

-Senhor?
-Oi? -Olhei para minha frente e era a recepcionista.
-O senhor se chama Anderson?
-Sim.
-É que o doutor que está cuidando da sua filha está te chamando agora para ir no quarto dela. -Levantei na hora.
-O que aconteceu com a minha filha?.
-Por favor me acompanhe. -Estava saindo quando o rapaz que me atendeu me gritou.

-Senhor, seu café?
-Depois eu tomo.

Saí em disparada junto com a moça indo direto ao quarto de Letícia e quando entrei vi oque mais queria ver.

-Anderson, eu não sei oque aconteceu, é um milagre. -O doutor estava do lado da Letícia chorando e do outro lado estava uma enfermeira que cuidava dela.

Me aproximei da minha filha e vi seus olhos novamente, Letícia estava sentada na cama, sem aqueles aparelho, e me olhando com os olhos brilhando.

-Que horas ela acordou doutor? Eu estava aqui agora de pouco.
-A hora que você saiu a enfermeira entrou para medica-la como sempre, mais quando entrou a Letícia abriu os olhos e disse que estava com dor na cabeça.

-Filha. -Comecei a chorar e cheguei perto dela abraçando-a.
-Pai?
-O que está acontecendo doutor.
-Pelo fato de ter batido a cabeça perdeu um pouco da memória mais isso será por algumas horas nada mais que isso.
-Filha sou eu, seu pai. -Letícia me abraçou o doutor com a enfermeira saíram deixando-nos a sós.
-Eu vou ligar para sua mãe.
-O que estou fazendo aqui. -Claro não vou falar para ela logo de imediato.
-Você sofreu um acidente.
-Como?
-Depois te falo. -Liguei para a Cris que atendeu no segundo toque.

-Oi Amor.
-Amor vem todos para o hospital agora.
-Aconteceu algo?
-Sim
-O que?
-A Letícia acordou.
-O... Oqu..Oque?
-Sim amor, nossa filha acordou.
-Já estou indo para aí.

-Pai?
-Oi filha?
-Como foi que vim para aqui, não me lembro! -Letícia pós as mãos na cabeça, cheguei mais perto dela colocando uma mecha de seu cabelo para trás da orelha.
-Bom... -Eu vou ter que falar para ela, entendo bem disso até por que sou doutor e sei como é ruim passar por esta situação. -Filha, eu não sei direito oque aconteceu, mais sei que você teve uma discussão com o Miguel e com uma menina e depois saiu com o carro, foi até uma posto para abastecer o carro e entrou e pegou algumas bebidas alcoólicas, se embebedou, você estava em uma estrada e como estava fora de controle foi de frente com um caminhão e quando viu que ia bater virou o volante e o carro capotou você abriu a porta e foi arremessada para fora do carro. -Letícia rolou em sua cabeça sentindo a faixa que estava em volta, depois olhou para as suas mãos e começou a lacrimejar, olhou seu corpo e viu alguns arranhões.
-Pai..
-Oi filha?
-Cadê a mamãe? A Lu?
-Você está se lembrando?
-Pai, eu quero sair daqui.
-Espera você não pode, não recebeu alta, tem que melhorar.
-Eu preciso sair daqui pai, cadê o Miguel? -Sorri fraco.
-A uma hora dessas deve estar apressado todos para vir te ver logo.
-O que como assim?
-Sua mãe está vindo para cá. -Letícia me abracou e me explicou o por que de ter discutido com o Miguel e o por que de ter bebido daquela forma.
-É seu celular?
-Sim, só um minuto. -Sai do quarto indo atender uma ligação, claro como ando sumido e preciso trabalhar alguns médicos estão me ligando a todo momento.