Anne's POVCom o objetivo de adiantar aquilo, peguei o preservativo jogado à minha direita na cama e abri. Ele notou meu movimento, e embora eu achasse que fosse reclamar, ele ficou de joelhos à minha frente, entre minhas pernas, esperando para que eu o "vestisse". Sentei na cama e o fiz, grata por saber que aquilo estava indo rápido.
Ele então deitou-se em cima de mim novamente, e eu o virei na cama, ficando agora sentada em cima da sua cintura. Levantei na cama, ficando de pé, e removi a calcinha enquanto ele me olhava deitado à minha frente, embaixo de mim.
Dei mais duas ou três chupadas no seu membro coberto, tomando cuidado com os dentes, e sentei em seu pênis, devagar, tentando adaptá-lo ao meu tamanho. Sentava e levantava lentamente, tentando moldá-lo a mim, mas ele era mesmo muito grande. Como aquilo não estava funcionando, não havia outra opção senão aceitar a dor.
Sem mais delongas, respirei fundo e sentei completamente sobre ele, arrancando-lhe um gemido de prazer, o que agradeci mentalmente por abafar meu próprio gemido de dor.
- Merda! - Ele ofegou - Eu não caibo em você!
- Vai caber. Só preciso de uns minutos.
- Não vai caber nessa posição!
Não respondi, e continuei tentando moldá-lo ao meu corpo, levantando e sentando repetidas vezes em seu membro. Ele então me agarrou pela cintura, me virando na cama e se retirando de dentro de mim.
- Fique de quatro.
Obedeci, virando-me na cama e colocando minhas mãos e meus joelhos no colchão, ficando em uma das posições que eu considerava mais humilhantes.
Ele se posicionou atrás de mim, de joelhos, e me penetrou devagar, testando para ver se conseguiria se mover melhor. Para minha surpresa, funcionou: Com algumas tentativas, ele já estava completamente dentro de mim.
- Achamos uma boa posição pra nós dois. - Ele disse, estocando levemente em mim.
Não respondi. Apenas esperava que aquilo acabasse logo. Seus movimentos foram ficando mais agressivos e rápidos, enquanto me segurava pela cintura. Eventualmente, suas mãos apertavam com força meus quadris, mas logo em seguida afrouxavam, como se ele se lembrasse de que ali ficariam as marcas dele.
Suas mãos passeavam por toda a extensão das minhas costas, indo parar em meus ombros e me segurando ali para me penetrar com mais força.
- Merda, Anne! Você é uma delícia!
Ele começou a me penetrar com mais força que antes, com mais fúria, soltando gemidos a cada estocada. Quando puxou meu quadril mais para perto dele, fui pega de surpresa com o que senti. Não pude deixar de gritar, porque não esperava por aquilo.
Ele não parou, ainda me penetrando com força, como se aquele grito fizesse parte do ato.
E a cada vez que ele estocava dentro de mim, eu sentia a mesma coisa. Uma sensação muito forte, quase explosiva.
Ele não poderia ter descoberto meu ponto G, poderia?
- Ahhh! Ahhhh! Ahhhh! Bru... Ahhhh! Bruno!
- Que foi?
- Pára! Pelo amor de Deus!
Ele parou dentro de mim.
- Que foi? Machuquei você?
- Sim! - Menti. Não queria dizer a ele que estava sentindo prazer pela primeira vez na vida.
- Desculpa! - Ele disse, se retirando de mim e deitando de barriga para cima na cama, ao meu lado.
Eu respirava com dificuldade, de cabeça baixa, ainda naquela posição. Algum tempo depois, me recompus e voltei a sentar em cima dele.
- Acha que vai conseguir? - Ele perguntou - Não quer dar um tempo...
- Não. - Respondi. Sentei de uma vez em seu membro e, como esperava, consegui fazê-lo sem dor.
Querendo mais do que tudo que aquilo acabasse, comecei a movimentar rapidamente meu quadril, friccionando-o ao dele, na tentativa de levá-lo rapidamente ao segundo orgasmo. Ele não parecia ter objeções, e, segurando minha cintura, me ajudou a cavalgar nele, movendo meu quadril para cima e para baixo.
- Isso...
Lembrei-me que precisava gemer para estimulá-lo, e o fiz. Ele pareceu gostar, me agarrando com mais força e reforçando o movimento em meus quadris. Me inclinei em sua direção, minha boca próxima ao seu ouvido e sussurrei palavras sujas. Elas o tiraram do sério, e ele finalmente gozou, gemendo mais alto do que antes, ainda agarrado ao meu quadril. Fiquei esperando que ele retomasse a consciência, deitada por cima dele. Meu corpo, apenas úmido, repousava em cima do dele, muito suado. Ainda que estivesse praticamente desidratando, Bruno tinha um perfume bom.
Parecia exalar de seu próprio suor, porque eu não me lembrava de seu cheiro ser tão potente antes de começarmos a fazer sexo.
Lembrei-me que ele pediria o dinheiro de volta caso não estivesse satisfeito com meu desempenho. E eu não podia perder aquele maldito dinheiro depois de ser obrigada a trepar com ele.
Levantei-me de seu pênis, retirando gentilmente a camisinha, dando um nó e jogando na lixeira ao lado da cama. Voltei a me colocar um pouco abaixo dele, entre suas pernas. Ele me encarava meio bêbado pelo clímax recém atingido, tentando adivinhar o que eu estaria fazendo.
Seus olhos se arregalaram quando entendeu minhas intenções, e no mesmo momento eu já estava chupando-o novamente, com força, com vontade. Ele estava mole, mas não demorou a ficar rígido outra vez. Segurando meu cabelo com gentileza, ele deixava que eu seguisse meu ritmo. Mordi de leve a cabeça de seu membro, arrancando-lhe gemidos fracos, lambendo toda a extensão e chupando com força quando chegava à ponta.
Pela terceira vez, ele gozou. Esperei o líquido invadir minha boca, até a última gota, então engoli tudo e me levantei.
Peguei o robe de seda amassado na ponta da cama e me cobri.
- Meus trinta minutos acabaram?
- Sim. - Respondi, indo em direção ao banheiro para um bom banho que tirasse aquele cheiro de sexo que me enjoava. Não queria pensar no fato de que Bruno havia sido o primeiro homem que tinha me dado prazer em todos aqueles anos. Aquele maldito, que teve a sorte de encontrar o ponto certo.
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De repente, Amor.
Romance"Bruno é um jovem homem de negócios, embora não saiba nem do que se tratam os contratos que assina. Anne é uma prostituta de luxo, que apesar de se sentir extremamente mal por isso, não encontra uma saída para mudar de vida. Como havia de ser, os do...