Quando Carol acordou se viu num fino colchão sobre o assoalho do chão de um imenso quarto, ou parecia um quarto, só não havia cama. Tinha uma cortina que a separava de outra parte e Carol sentiu a nuca um pouco doida. Ela achou estranho estar deitada sobre uma taboa quadrada que lhe servia como travesseiro. Reparou que ao seu lado estava sua mochila e também estava usando uma roupa esquisita, um vestido branco com uma fita na cintura. Levantou e sentou no colchão e esfregou bem o rosto com as mãos e pensou no que tinha lhe sucedido naquela madrugada.
Enquanto tentava por as lembranças no foco, um belo rapaz pôs a cabeça entre a cortina divisória e examinou com interesse a bela jovem sentada. Carol levara um repentino susto quando viu aquela cabeça aparecer de repente e espiar ela, mas depois de alguns segundos ficou impaciente de vê-lo sem pronunciar alguma coisa, e ela teve que dar a iniciativa.
- Oi.
O garoto sorriu, mas não disse nada.
Carol pensou que ele fosse meio tímido e então estendeu a mão para um cumprimento formal.
- O que tem? Eu quero que aperte a minha mão como amigo.
O garoto recuou para o outro lado da cortina, e Carol achou que ele não batia bem da cabeça.
Ela ficou curiosa em invadir o outro lado da cortina, só para ver a reação do jovem e abriu com as mãos a divisória e ficou pasmada. Não tinha nada ali. Nem mesmo um fino colchão ao seu lado. Carol levantou e caminhou para uma pequena cômoda onde tinha um espelho embutido e olhou nele. Passou as mãos nos cabelos por falta de um pente no momento e saiu por uma porta que dava a um corredor branco.
- Oi? Tem alguém por aqui? - perguntava em voz alta enquanto percorria o corredor vazio. Carol parou e ficou entre duas entradas que seguia para direita e para esquerda. Carol arriscou seguir para a direita e ficou parada na frente de uma porta fechada, experimentou o trinco e girou-a, e empurrou com leveza, tentando evitar os rangidos da porta. Ali dentro era uma espécie de banheiro, mas de vez de uma banheira de louça baixa e comprida tinha um tipo de um barril com água e acima aonde deveria ser o chuveiro elétrico jazia um comprido bambu cortado de lado e encaixado em outros ângulos que era suspendida por arames preso a vigas no teto, como se fosse um cano de água que enchia o barril que se coubesse pessoas teriam que ser somente duas, e bem magras.
Ali no chão havia toalhas e uma vasilha com sabão e bucha de se lavar.
Carol fechou a porta e tentou o corredor da esquerda e seguiu mais adiante e parou numa porta igual à outra. Bateu antes de abrir, pois se fosse um outro banheiro esperava que não tivesse ninguém ocupando-o.
- Entre.
Carol escutou e permaneceu alguns instantes com a mão no trinco, receosa em abrir, mas teria que abrir e descobrir mesmo assim...
- Bom dia, menina. - era o velho japonês sentado de pernas cruzadas diante de uma mesinha quadrada bem pequena, onde se servia de chá quente e de bolinhos de ervas. O garoto que Carol vira a pouco estava sentado de costa a ela, e havia uma almofada bem debaixo de seu traseiro.
Carol entrou e deixou a porta um pouco aberta caso quisesse economizar tempo para sair correndo dali se algo saísse errado.
- Queira sentar minha cara. - o velho indicou a almofada ao lado do rapaz que não olhava para nenhum dos dois, mantinha seu olhar fixo na xícara de seu chá.
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Carol fenomenal - COMPLETO NA AMAZON
RomanceDesiludida com uma paixão juvenil ela promete se tornar a profissional número 1 do Brasil e nunca mais voltar a se apaixonar... Muitas aventuras prazerosas e loucuras aguardam por você! Autora: Por favor, se você for ler, comente, vote...