Presente:
Victor sorriu diante da minha coragem atribuída pelo meu medo e jogou a minha agenda fechada na cama, me abraçou seguidamente e com o movimento do seu corpo jogou o meu para cama novamente. Ele me beijou tão quente e tão verdadeiro que queimou meu orgulho e feriu novamente aquele coração frágil de menina que havia muito tempo abandonado. Não o abracei, e recuei minha boca para o lado, fiz força para me desvencilhar dos seus abraços e ele insistiu numa voz de encanto:
- Não tente evitar, princesa minha, o amor verdadeiro te encontrou... – e ele deu um selinho molhado na pontinha do meu queixo. Não queria ficar ali mais nenhum minuto e pedi:
- Deixe-me ir embora, por favor. – ele beijava meu pescoço com beijinhos e descia para os meus seios.
- Por que não vai? – ele perguntou por perguntar e continuava a explorar meu corpo que tremia sobre o seu.
- Você disse que está tudo trancado e, aliás, tenho medo de cachorros. – argumentei deixando me vacilar aos seus encantos.
- Eu menti. E não posso ter cachorros, por que sou alérgico a pelos. Só um tipo de pelo não me faz entrar numa crise de espirros, são os pelos da vagina de mulher... – e senti minha vagina sendo banhada por sua saliva. O prazer cobriu-me por inteira e não pude me segurar, havia gozado. Chorei. E o meu coração ficou novamente apaixonado...
Pensei muito e resolvi ficar com ele aquela noite, e de manhã cedinho cairia o fora e nunca mais voltaria a vê-lo. O restante da tarde passou tão lentamente que, queria logo á noite. Não fiz sexo com ele depois que humilhada chorei, e ele não se opôs contra, tenho certeza de que pensava que agora tinha o poder em suas mãos para me controlar! Tomei um banho numa banheira e mesmo com a delícia da água quentinha com sais minerais para o corpo ainda fiquei arrasada e muito decepcionada comigo. Tentei permanecer o tempo suficiente ali para não encará-lo novamente, mas havia me esquecido que estava dentro de um banheiro para ambos o sexo usar e Victor bateu na porta antes de abri-la. Ele me avisou sorrindo:
- Preciso usar o troninho. E se quiser poupar seu estômago, aconselho sair daí rapidamente. – e esperou eu responder algo. Ignorei-o. Estava simplesmente usando um truque para me tirar dali, mas não iria funcionar comigo e então comecei a ensaboar novamente o meu corpo com a esponja de banho. Não pude deixar de notar nele quando abaixou a calça e depois a cueca. Disfarcei que não estava me importando e com o rabo de olho atento o vi sentando na privada que dava ao meu lado. Ele cantarolou uma canção em assobio e depois estendeu a mão ao armarinho ao seu lado e abriu-o. Vi quando tirou uma revista pornográfica e começou a folhear, distraidamente. Sabia que era frescura dele e não estava com vontade de cagar! Então comecei a rir sozinha, agitando a água morna com meus pés. Escutei um ruído distante, igual a esses de canos de descarga e então o barulho estourou. Fiquei chocada e o cheiro invadiu a minha alma. Ele não estava mentindo e o vi jogar a revista ao longe e se contorcer de dor, fazendo cara deformada para mim, enquanto se esforçava mais para liberar tudo que tinha para sair. Minha nossa era horrível! Peguei o sabonete e comecei a me dopar cheirando-no.
- Por favor, Carol! – ele gemeu fazendo uma cara tão engraçada que era tão feia ao mesmo tempo também. Ele deveria estar é com uma diarreia profunda!
- O que foi, hein? – tampei meu nariz e minha voz saiu fanhosa.
- Faça um... Ai! – gritou ele como se estivesse dando a luz!
Fiquei preocupada:
- O que é, diga logo?! – coitado dele, e bem que ele tentou me avisar. Ele agarrou o rolo todo de papel higiênico e desesperadamente limpou a bunda. Pensei que estava acabando, mas, era o segundo tempo! Foi pior, e achei melhor sair logo dali antes que sobrava pra mim. E não é que sobrou?
- Façaumchápramimdepressa! – ouvi ele enrolando a língua. Não havia compreendido nada e fiz que ele repetisse mais devagar.
- Quero-chá-de-camomila! – seu rosto estava vermelho de tanta força que fazia para soltar, creio eu, um membro que talvez estivesse um pouco "gordinho" para passar pela entrada do túnel de saída. Saí nua do banheiro e no corredor parei para tomar fôlego bem aliviado. Tive que me apressar para procurar pela cozinha e fazer chá para ele quando ouvi berrar para que eu me apressasse. Nua e desengonçada pelos corredores virei para direita e passei por uma outra meia-sala onde tinha uma escada que subia em forma de caracol para o segundo andar da casa. Finalmente havia chegada à cozinha, que era bizarramente decorada por espelhos coloridos. Ao longe ainda podia ouvir os uivos de Victor e procurei o chá no armário embutido na parede. Estava alto e então subi numa cadeira de assento fofo e um grito surgiu me fazendo pular e gritar para o chão. A cadeira tinha gritado? Só depois percebi que tinha um aparelho de voz preso sobre ela que soltava o som de grito quando alguém a sentasse nela. Não liguei para isso e voltei a subir nela e procurei pelo pacote. Nada. Desci e abri a geladeira e estava ali. Peguei e rasguei uns dois pacotinhos e peguei uma caneca e enchi de água, levei a boca do fogão e risquei o fósforo. Gritei alto para ele se aguentar que ia sair logo, logo. Nem tive tempo de endossar o chá mal fervido e com um guardanapo sobre minha mão direita peguei pela asa da caneca e também levei um copo de vidro. Corri com todo o cuidado para não derrubar o chá e quando cheguei ao banheiro vi Victor se vestindo e suado se aliviou:
- Essa foi das bravas, pode acreditar! – e eu fiquei feita uma boba ali parada a sua frente, segurando a caneca e o copo de chá. Ele percebeu e mergulhou o dedo indicador no chá e levou a boca, experimentou e acrescentou:
- Faltou açúcar. – e deu descarga.
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Carol fenomenal - COMPLETO NA AMAZON
RomanceDesiludida com uma paixão juvenil ela promete se tornar a profissional número 1 do Brasil e nunca mais voltar a se apaixonar... Muitas aventuras prazerosas e loucuras aguardam por você! Autora: Por favor, se você for ler, comente, vote...