2ª Parte

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Passado:

Sempre com a chegada da primeira menstruação faz a gente, nesse caso, mais aproximadamente os adolescentes se perguntarem: estou na fase pré-adolescência? Foi bem aí que em mim tudo começou. Mas do que a felicidade das primeiras espinhas foi à primeira menstruação.

- Agora posso pensar em namorar! – falei porque sempre vi os garotos namorando meninas com espinhas mal formadas em seus rostos de porcelana chinesas. Sem falar que algumas delas tinham mais espinhas na cara que despertaria um mal estar beijar a boca e escorregar sem querer os lábios em uns daqueles calombos recentemente amarelinhos cheios de pus... Mas agora eu tinha minhas espinhas e havia completado minha primeira menstruação, e queria urgentemente namorar. Não queria me atrasar e nem ser a tal aluna que tudo ouve aquilo que outras já fizeram e agora ouvia informações para você se sair bem com um garoto na hora "H"! Não, eu não iria ser a última dessa vez e talvez fosse por isso que hoje estou aqui, nessa vida de prazer, nessa vida de lágrimas e de ressentimentos por algo tão bom, que é o sexo. O cara do colégio mais chamativo era o Gustavo, e não era só pelo motivo de que jogava no time de futebol onde os garotos mais experientes se reuniam que ele era tão cobiçado pelas garotas da minha escola. Eu é claro, me derretia só de vê-lo correr e driblar os outros e afundar a bola na rede e depois vê-lo dedicar o gol a nós que pulávamos e berrávamos nas arquibancadas gritando seu nome. Talvez também fosse por isso que estou nessa viciosa vida hoje, por dar muita bola e chance para ele em troca de apenas sorrisos e insinuações de beijinhos lançados com as suas mãos. Mas foi por esse motivo que um dia dentro do banheiro feminino da escola aceitei que ele, sob escondida me beijasse e passasse as suas mãos sobre as partes íntimas do meu corpo. Não era eu sua namorada, pois se quisesse ser sua tinha que entrar na fila, mas me contentava por tê-lo a hora que ele pudesse me querer no banheiro feminino ou na sala de aula depois do intervalo. O sexo? Sim o sexo rolou na casa dele, seus pais trabalhavam o dia inteiro e ele tomava conta da irmãzinha caçula de três anos. O dia da perda da minha virgindade foi algo imaginável e deliciosamente dolorido e prazeroso. Como era possível sentir uma dor que era gostoso de sentir? Ele foi poderoso dentro de mim, enfiava seu pênis com toda a força dentro de mim que, ele precisou tampar minha boca para que eu não pudesse gritar e assim acordar sua irmãzinha. A relação se estendeu assim por vários meses e minha alto-estima de vez em melhorar foi piorando. Por que estava me sentindo péssima se podia estar feliz em transar com o garoto de menos espinhas no rosto e o mais gostoso da escola toda? Era ciúme em ter que vê-lo com as outras garotas que provavelmente também se deitavam na cama de casal dos seus pais e iam sendo penetradas com amor e dor? Não. Não eram só esses sentimentos que me deixavam com um desanimo total a cada dia, era pior do que ciúme ou inveja, era gravidez... 




Carol fenomenal - COMPLETO NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora