31ª Parte

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Quando chegaram em casa, o Mestre mostrou toda as partes dela pra Carol.

A jovem se acostumou rápido com o ambiente, e tentava seguir os modos de uma mulher oriental. Não precisava, ela sabia, mas fazia isso pra conquistar a confiança de Takashi, que aos poucos foi se abrindo com ela.

No quinto dia de hospitalidade, Carol estava pronta para começar a treinar sexologia, foi assim que determinou o curso que faria.

- Carolin.

- Sim?

- Você está pronta pra começar?

- Sempre estive, Mestre.

- Então, sua primeira tarefa é...

Desde o dia em que aceitara a aprender o jeito de como dominar um homem na cama, e ser a melhor prostituta que seus clientes deitariam, ela fazia essa pergunta: Iria aprender fazer sexo dominador com o Mestre? – ela não se sentia muito à vontade quando sua imaginação a levava numa cama, nua, satisfazendo os desejos do Mestre, aprendendo maneiras corretas de se posicionar, como prender a atenção de um homem em todos os sentidos...

Mas agora que sabia que não seria com ele que ia transar, pensou se não seria mais fácil se fosse com ele em vez do jovem Takashi.

Carol tentara seduzir o jovem numa ocasião em que estavam a sós, numa espécie de sala de concentração, onde o jovem Takashi gostava de meditar.

Carol lhe aproximara e sentara ao seu lado. Takashi sentiu a sua presença, mas não ligou. Ela suspirou e deitou de costas no assoalho de madeira, e começou abanar a barriga nua com a palma da mão.

Carol sabia que Takashi estava se fazendo de difícil. Ela mordeu os lábios e gemeu baixo, olhando pra ele. Ele não abrira os olhos, mas ela notou que ele engolia em seco.

- Takashi... – sussurrava ela. Ele abriu os olhos e olhou pra ela. Ela sorriu, e piscou discretamente, puxando assunto. – Há quanto tempo está aqui, com o Mestre?

Ele não respondera. Carol sabia que mudo ele não era, e que falava português muito bem. Mas não sabia mais nada sobre ele, pois o Mestre não lhe dissera mais do que ela já sabia.

Ela tentava perceber o volume dele entre as pernas. Mais ainda estava natural. Tinha que se aproximar mais...

- Você tem namorada? – ele desviou seu olhar e se levantou.

- Ai! – gritou ela, quando tentou se levantar também, levando a mão no peito.

O jovem abaixou e perguntou:

- Aconteceu algo? – sua voz era de um sotaque delicioso de ouvir.

Carol viu a inocência nos olhos pretos do homem a sua frente.

- Senti uma pontada, só isso.

- Quer que eu chame o sr. Satoshi Ito?

- Quem? – e depois lhe caiu à ficha. – Há... esse é o nome do Mestre. Não precisa chamá-lo, a dor está passando... Você o conhece muito tempo, Takashi? – ela dizia o seu nome numa voz muito carinhosa.

O garoto sentia meio embaraçado em responder as perguntas dela, e tentava não olhá-la nos olhos diretamente.

- Um ano e três meses.

Carol estava posicionada de lado, enquanto Takashi se encontrava ajoelhado.

- Você poderia me ajudar a se levantar, por favor? – disse ela, lhe estendendo a mão. Takashi se levantou meio desajeitado e ajudou ela a ficar de pé, mas no instante seguinte ela fingiu um tropeço e caiu sobre o rapaz; eles caíram juntos, ela por cima dele.

- Oh, me desculpe Takashi... – dizia ela rindo, com meio palmo de seus lábios tocar nos deles.

Ela imprimiu com forças os seus seios volumosos sobre o peitoral dele, e ele tremeu.

- N-Não quer se levantar? – indagou ele, nervoso, com a investida dela.

- Sim, claro, quero dizer... espere – e ela rolou pro lado, saindo de cima dele e ajeitou sua blusa e saia. – me desculpe, eu tropecei... – ela tentava ser a menos convincente possível, dando a perceber que fizera de propósito.

As outras oportunidades surgiram, e cada vez que as investidas contra o rapaz não surtiam o efeito desejado, ela aumentava mais emoção em suas tentativas. Chegou a tomar banho com a porta aberta e pedira que Takashi lhe trouxesse a toalha, dizendo que tinha esquecido, e quando o menino entrava, todo sem jeito pra lhe dar a toalha, ela se levantava da banheira, revelando pra ele seu esbelto corpo espumado e lindo.

- Estou com dores nos braços, Takashi, poderia fazer-me o favor de me enxugar?

E ele saía imediatamente de sua presença.

O garoto passava a noite acordado, e escutava Carol gemendo no sono. Às vezes tinha certeza de que ouvira ela cantando uma estranha canção sem sentido.

O rapaz era muito tímido, e estava fazendo Carol perder a paciência com suas fugidas. Enquanto ele fugia dela, ela fugia do seu Mestre:

- Não se preocupe, Mestre, vou conseguir levá-lo pra cama!

- Pensei que queria ser a meretriz mais cobiçada do mundo? – zombou ele.

- Já teria conseguido se o senhor não tivesse aconselhado-o a ser tão castro.

O velho deu umas baforadas no seu cachimbo.

- Acredite, não combinei nada com ele – Carol ficou pasma com a revelação. – Isso pode significar duas coisas: Ou suas investidas não são lá grande coisa, ou ele é muito reservado.

Carol olhou bem nos seus olhos e sugeriu:

- Ou é gay?

- Isso você terá que descobrir, mas vai com calma, Carolin, será terrível pra ele se você obrigá-lo a fazer uma coisa que ele ainda acha não estar preparado, se é que me entende.

- Sei como devo agir, não se preocupe – respondeu ela, confiante.


Carol fenomenal - COMPLETO NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora