35ª Parte

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Os dias foram se passando com as aulas de sexo na misteriosa casa, com os homens de trajes de príncipes, e o Mestre pedia para Carolin assistir alguns vídeos eróticos que ele havia comprado numa discreta loja de erotismo, para sempre se formalizar com as cenas e posições.

Carol retornara a ligar para sua casa. Estava sobre um disfarce quando visitou sua cidade. Carol e seus pais tiveram um breve reencontro numa lanchonete, a pedido dela, mas eles agiram como se ela não fosse mais sua preocupação, mas era visível que sua mãe estava com saudade dela, embora seu pai permanecesse frio e indiferente. Carol garantira que voltaria em breve.

Depois a jovem assistiu a um filme no cinema. O filme era de comédia, e relatava uma confusão de três mulheres de costume diferentes perdidas numa ilha quase deserta. Tudo muda com a chegada de um homem na ilha, só que este era quase igual a elas. Era gay.

Retornou para o seu abrigo temporário, certificando que não estava sendo seguida. O Mestre lhe avisou que naquela noite ele iria se encontrar com um homem muito especial.

- O que o senhor irá fazer? – perguntou ela.

- Consegui uma coisa especial para você – disse para Carol. – Espere, você verá!

As horas transcorriam, e ela estava preocupada, a ponto de sair a sua procura. Mas era perca de tempo. Não conhecia a cidade toda, nem mesmo uma pequena parte dela.

Era seis da tarde quando o Mestre bateu na porta.

- Abre, sou eu Carolin.

Ela acalmou o coração no instante que ouviu a voz rouca do amigo. Abriu e o abraçou.

- Por que demorou?!

Ele fechou a porta. Havia um pacote em suas mãos.

A jovem notou sua cara radiante.

- O que é isso?

O velho sentou na cadeira e depositou o embrulho na mesa.

- Abra – ofereceu pra ela.

Ela sentou e abriu o embrulho. Carol viu o enorme livro, um livro de provavelmente mil páginas. A capa do livro era representada por uma figura de uma mulher crucificada no tronco de uma árvore, onde de vez dos frutos havia cabeças humanas, e de criaturas com chifres.

- Que capa macabra... – observou.

- Você não viu nada ainda. Vamos, dê uma olhada.

- Por acaso esse isso é a coisa especial? – arriscou.

- Sim. Nesse livro contêm em teoria diversas técnicas de atos sexuais. São vários relatos de especialistas dessa área, e com isso em seu conhecimento poderá conquistar qualquer homem na cama.

Carol teria ficado em puro êxtase com o que tinha nas mãos se não fosse o fato que teria que lê-lo inteiro.

- Vou ter que ler todinho?

- Pode começar com "O Jardim Perfumado" o "Kama-Sutra" "As Artes Tibetanas do Amor"... e foi dizendo outros títulos enquanto folheava e apontava.

Uma semana depois Carol já tinha lido diversas teorias, e experimentado algumas técnicas eróticas nela mesma. O resultado foi extraordinário.

Numa certa manhã o Mestre apareceu acompanhado por um jovem moreno, e este participou de algumas técnicas com Carol.

Bruno era vigoroso, esbelto e exigia muito. Mas Carol instruída pelos exercícios do livro que ganhara conseguiu levá-lo ao auge do prazer quando ela praticou nele a "meia-lua".

Bruno compareceu em dez sessões de sexo, sendo uma sessão a cada dia. O rapaz revelou a Carol que tinha superado sua baixa autoestima, e que a menina mais cobiçada do colégio foi à loucura quando ele praticou o sexo oral nela.

- E o jeito como me mexo na transa ajudou muitas garotas a se concentrarem.

Carol sentia a cada dia mais disposta, com mais energia. Percebera que uma transa bem feita estimulava mais sua concentração, dando mais animo e energia para semanas de amor do que desanimo e esgotamento de energia. Se as esposas soubessem administrar bem a transa com seus parceiros não teriam profissionais do sexo disponíveis. Fazer sexo era muito bom, e tudo que era bom tinha que continuar...

Mas não foi só o Bruno que dividiu prazer e gemido junto com Carol na cama. A jovem ficou preocupada quando Gabriela, uma ruiva bem fervorosa sexualmente foi experimentar o corpo sedutor da aluna-mestra.

Gabriela era bem extrovertida e Carol não conseguia se concentrar nas atividades sexuais.

- O que foi querida? – interrompia Gabriela no meio da transa. – Sou demais pra você?

Carol sentia um certo nervosismo com as insinuações da jovem que tinha mais ou menos a sua idade. O Mestre fazia questão de não assistir a relação entre elas, deixando-as mais à vontade.

Carol sabia o que estava acontecendo. E não era impotência sexual. Precisava confiar mais na sua feminilidade e não deixar criar uma declinação lesbiana quando estivesse fazendo programa com mulheres. Carol precisava ser forte em relação aos seus sentimentos, pois o contato com a pele da jovem Gabriela a fazia se autorreencontrar a si mesma. Era uma espécie de alma gêmea. Somente uma mulher poderia compreender uma outra mulher, e Carol não queria ter esse tipo de experiência. Mas como dissera o seu Mestre tempo atrás "nada se supera se não tiver ainda superado" – Então teria que meter a colher na boca para depois descobrir que não gosta da comida.

Carol queria sexo, e não afetividade íntima, e deixou bem claro, numa maneira simples que dizia em todas as palavras e ações. E Gabriela descobriu que não era demais para Carol, e teria que malhar muito para vencer a profissional do assunto.

- Muito bem, Carolin, muito eficaz o seu trabalho – elogiou quando a garota ruiva foi embora derrotada. Carol vestira a calcinha e arrumara os cabelos para trás.

- Acho que ela aprendeu... e pra ser franca eu também. Enfim, não sou lésbica.




Carol fenomenal - COMPLETO NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora