41ª Parte

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Carol já tinha um belo corpo formado. Virara uma reencarnação viva da deusa Afrodite, e com um simples olhar fazia qualquer homem a desejar loucamente. Concluiu o ensino médio, e estava decidida a não criar planos para uma faculdade. No dia da formatura ela comemorou com a sua turma, que depois foram todos a uma chácara para festejar com mais liberdade.

Carol tinha mantido alguns contatos com alguns dos seus amigos do colégio, a maioria deles mantinha alguma ligação íntima com ela.

Ela recebera vários pedidos de namoro, compromissos sérios, mas ela não aceitava. Aos rapazes mais tímidos, o que despertavam a sua compaixão, ela argumentava que eles não mereciam uma mulher como ela, e sim uma mulher com caráter definido. Ela falava isso para não os magoarem, mas lá no fundo, aquelas suas próprias palavras vinham confirmar o tipo de ser humano que ela estava sendo.

Numa noite enquanto voltava do shopping center, num friozinho de início de inverno, ela passou por uma rua pouco movimentada. Escutou um "Psiu!" vindo atrás dela, e quando verificou de quem se tratava aquela provocação sentiu a sensação de que podia ser o seu Mestre. Mas não era ele.

- Está um pouco frio, boneca. Não quer esquentar esse belo corpinho de sereia na minha lareira? – convidou maliciosamente o pastor Mendonça.

- Está falando comigo? – ela até chegou verificar os lados da rua para ter certeza que ele referia a ela própria.

Ele se aproximou mais perto, com calma para não assustá-la.

- Estava voltando pra casa?

- Estava até o momento em que parei para lhe dar atenção – respondeu sem interesse naquele diálogo.

Ele enfiou uma mão no bolso de sua jaqueta de couro, e de lá tirou uma nota novinha de cem. Balançou a nota na altura do nariz, como se tivesse segurando um osso suculento para atirar a um cachorro faminto.

- O que você faria pra mim por essa notinha, hein? – perguntou rindo, e sua risada era áspera e pegajosa. Como deveria ser o resto de seu corpo.

Carol riu de ironia.

- O que acha de uma oração? O senhor está precisando, "pastor". – e voltou a caminhar.

- Será que a bonequinha só é boa em chutar o saco dos outros? – desafiou, e soltou aquela risada que não sabia o porquê tanto a irritava. Ela parou.

- O senhor já se cansou da sua esposa? Ou foi ela que cansou de você?

- Sou viúvo – respondeu sério.

Foi à vez dela a rir.

- Isso não é novidade. Qualquer uma morreria antes que o senhor – ela espreitou melhor a visão e percebeu que na mão esquerda dele ainda jazia uma grossa aliança de ouro. – Por que ainda não tirou a aliança?

O velho tirou do outro bolso uma caixa de charuto. Acendeu um.

- Para afastar futuras candidatas... Mas por você corro o risco de tirá-la, minha nenenzinha.

Carol sentia tontura quando escutava aquelas cantadas furadas. Cometeria suicídio caso tivesse que ouvi-lo todos os dias.

- Você demonstrou ser muito boa de joelho, minha gostosura, agora queria saber se é boa de cama. O que foi? Acha mesmo que não sei que você é uma puta? – zombou dela, por que percebeu que sua expressão mudara. – Não me diga que machuquei seus sentimentos?

Carol abriu a bolsa e tirou quatro notas de cinquenta.

- Pago o dobro pro senhor me fazer gemer. E se eu sentir alguma coisa pode ter certeza que irei gemer feito uma puta.

- Está se achando muito, gracinha. Não quero me arrepender de ter comprado o produto e descobrir que a qualidade não é tão boa assim.

O pastor a levou pra sua caminhonete dupla, e deitou o banco traseiro, assumindo uma espécie de cama desconfortável. O velho acendeu a luz e Carol estava tirando uma camisinha.

- Eu não uso camisinha – avisou-o.

- Mas... – ia dizendo ela, quando ele a acalmou.

- Não se preocupe, quando eu estiver pra gozar eu tiro fora, certo?

Carol aceitou e começou a despir ajoelhada, enquanto o velho ia analisando o que teria pela frente.

O contato das mãos dele em seus seios fizeram seus cabelinhos ficarem em pé, pois era como se uma folha de lixa passasse sobre sua impecável pele.

Ela deitou e ele foi todo desajeitado cobrindo seu corpo, a barriga peluda e toda mole se esparramando em seu ventre. O hálito da boca do homem fazia ela virar o rosto pro lado. Se tivesse uma próxima vez, ela lhe daria uma bala de menta antes.

Ele se movimentava em cima dela, grunhia feito um porco alucinado, achando que estava fazendo bonito, levando-a ao infinito prazer. Carol sentia os seus testículos murchos e parecia como se ele tivesse agitando um sininho de natal. Ela achou engraçada a comparação em sua mente, e o velho interpretou errada sua reação.

- Está gostando não é? – ofegava com suas próprias palavras. – Não achou que um homem como eu tinha tanto vigor assim, não é Jezabel?

Carol bocejou de sono.

- Irei analisar quando o senhor parar de se esfregar em mim e começar a me comer.

- Mas eu já estou te fodendo, boneca! Acho que a sua boceta está tão dormente que não sente meu pau lhe rasgar, não é? – disse ríspido, salpicando os cabelos de Carol com sua saliva preta, por causa da nicotina do seu charuto.

Ela sabia que o pinto dele estava mais flácido que doce de maria-mole, e que aquilo que penetrava em sua vagina era mais o seu dedo manobrando o seu pênis pequeno para dentro dela. Aquilo poderia levar horas se ela não facilitasse a coisa, e discretamente aproximou as mãos e alargou seu sexo, e finalmente sentiu uma mínima entrada pro fundo. Ela comprimiu mais o seu corpo com o resto do dele, e houve mais um deslizamento pro fundo, uma coisa quase despercebida. Ele gemeu com força, e agora tentava remeter. Carol sentiu vontade de soltar uns gases, e com discretamente forçava para soltá-lo, mas de sua boca saiu um gemido quando forçava para liberá-lo no que o pastor pensou estar fazendo-a gemer de prazer. De repente ele ficou rígido por cima dela, e rolou pro canto, saindo de cima do seu corpo, e gozou satisfeito.

Carol até perdera a vontade de soltar o pum, pois tivera a sensação de que ele tinha sofrido um ataque cardíaco em cima dela. Ela perguntou preocupada:

- O que aconteceu? O senhor está se sentindo bem? O... o senhor... não está passando mal não é?

Ela sentiu a sua mão dele roçar em sua coxa.

- Você é mesmo uma safadinha, sabia? Está toda doída e exausta por causa de mim e finge não estar ainda disposta para mais uma transa.

Carol teve que fazer força para não desatar a rir da cara dele. Se aquilo pra ele era uma transa, ela mostraria o quanto ele estava mal informado.

E ela rolou por cima dele e aplicou uma massagem em suas virilhas... e naquela noite ela estabeleceu mais um novo cliente fixo em sua agenda. Carol recitou sua prece antes de dormir em sua cama, com o seu dinheiro guardado dentro de sua calcinha.



Carol fenomenal - COMPLETO NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora