37ª Parte

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O jornal e a imprensa de televisão cobriam o local do esconderijo usado por ela e pelo líder do esquema. Felizmente para Carol o seu Mestre não tinha sido pego no esquema armada pela polícia.

Carol tinha sido levada para a delegacia e foi ouvida pelo o delegado de plantão. Mas ela sustentou sua versão que estava de livre espontânea vontade na casa de uma amiga, e que naquela noite pousara na casa de um senhor muito gentil. Mas o delegado não engolira aquela história.

Carol passara a noite presa numa cela sozinha, e seria transferida para sua cidade.

O delegado que estava no caso dela era o mesmo que estava procurando pelo fotógrafo pedófilo Anderson, e ele tinha certeza de que ela estava mais uma vez envolvida com fotografias pornográficas.

A jovem estava de volta pra sua cidade, e quando desceu do carro da polícia foi recebida por centenas de jornalistas:

- Carol, você estava sequestrada? – indagava um repórter espremido por seus colegas que queriam ganhar um destaque junto com a mais nova celebridade.

- Por que você fugiu de casa? Estava sendo ameaçada?

Carol queria responder, rir deles, falar um monte de fatos inventados, mas o delegado Alfredo Monloim a conduzia bruscamente para entrada da delegacia.

Carol ficou imaginando se encontraria seus pais ali, no corredor daquele prédio familiar, esperando-na ansiosamente. Mas ela não avistou sua família. Imaginou que eles estivessem numa sala de espera, assim que acabasse de dar uma entrevista particular com seu admirador número 1 ela seria levada até eles.

A sala era a mesma da última vez em que ali estivera. Carol entrou toda calma para dentro e ele acompanhado por mais dois homens de terno fechou a porta.

- Onde é a cadeira da réu? – perguntou ela num tom de brincadeira após ficar de pé esperando que alguém a mandasse sentar.

- Você está bem encrencada mocinha. Então não vai se achando a humorista, vai sair pior do que já entrou... – avisou o sr. Monloim.

Ela sorriu para ele desafiadora, e sentou numa cadeira sem ser convidada.

- Bem senhorita Carol... – dizia um dos detetives do caso. – Por que você saiu de casa no dia 12 de setembro de 1996?

Carol ficou mais à vontade.

- Bem, doutor, eu saí pra tomar um pouco de ar fresco e aí me deu uma vontade de dar uma volta... – ela ia respondendo formalmente, observando a cara nada agradável do sr. Monloim.

- A que horas eram exatamente? – indagou o outro sujeito em pé, que era representante do secretário de segurança da cidade.

Carol fez força pra se lembrar.

- Acho que era meia-noite ou uma hora da manhã.

- Você saiu sozinha?

- Sim.

- Não estava sendo seguida por ninguém?

- Não.

- Como você foi parar na cidade Lagoa verde?

- Peguei um táxi.

Carol fenomenal - COMPLETO NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora