Capítulo 13

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Mel.

Eu estou completamente enrolada nele. Minha perna sobre sua cintura. Meu braço apoiado em seu peito. Ele está com o rosto em meus cabelos. Sua mão faz caricias em meu braço. Eu não sabia que podia ser tão bom. Eu não sabia que amar alguém e se deixar ser amado era tão bom. Estamos quietos. Ele não diz nada. Eu não digo nada. Não há palavras que possam descrever o que sentimos agora. É celestial. É puro. É amor. Um amor verdadeiro. Sorrio. Suas mãos passeiam agora por meus cabelos. Ele suspira. Eu suspiro. Agora eu sou uma parte dele.

– Você não me disse o nome da sua irmã. – Digo sonolenta.

Estar assim tão perto dele é como estar no paraíso.

Ele ri. Uma risada linda e sonolenta.

Estamos parecendo dois preguiçosos.

– Kelly. – Ele beija minha cabeça. – O nome dela é Kelly.

– E o da sua mãe? – Continuo com minha inquisição.

Quero saber tudo sobre ele.

Eu quero conhecê-lo melhor. O máximo que eu puder!

– Você está falante. – Diz num tom zombeteiro. Ele se vira. Ele está me puxando mais para perto. Minhas costas estão coladas em seu peito. Esse agora é o meu lugar preferido no mundo. – Minha mãe se chama Claire. E antes que você pergunte, o nome do meu pai é Clayton.

Rio.

– Eu só quero saber mais sobre você. - Digo explicando a ele o surto de curiosidade. - Quando é seu aniversário?

- Trinta de setembro. - Responde. - Quando é o seu?

Seus lábios estão deixando beijos molhados atrás da minha orelha. Isso faz meu corpo todo se arrepiar.

- Vinte de julho. - Respondo com a voz arrastada.

Eu quero saber de tudo o que ele gosta, do que ele não gosta cada pequeno detalhe. Eu quero que você me diga tudo. Eu quero um dia poder dizer que eu conheci John. Eu o conheci por inteiro.

– Eu deixo você saber tudo sobre mim, meu amor. Eu estou nu, e a sua mercê. – Sussurra em meu ouvido.

Ele sabe o que dizer para mexer comigo!

Mesmo na pouca claridade ele percebe minhas bochechas coradas. Ele sorri. E deposita um beijo demorado e molhado em minha bochecha. O que me arranca risinhos, e isso o faz me beijar mais.

Amo esses momentos íntimos com ele. E não há nada de mais intimo no mundo do que nós dois nus, abraçados logo depois de fazer amor.

– Como era o nome da sua mãe e da sua avó? - Ele pergunta também curioso.

– Minha mãe se chamava Lúcia, e minha avó Maria. - É impossível não falar nas duas e não sentir saudade. – Você tem um nome do meio? – Pergunto mudando de assunto.

– Sim. – Estamos com as mãos entrelaçadas. Brincamos com a luz. – John Richard Ackes.

– É um nome muito bonito. Gostei. – Digo pensativa. - John Richard - pronuncio - parece nome de artista de cinema. Bom, americano você já é.

Ele ri.

– E você. Tem um nome do meio? – Ele agora está apoiado em seu cotovelo me encarando de cima. Um sorriso no rosto. Ele parece contente, feliz, radiante.Tenho a impressão de que eu devo estar do mesmo jeito.

Seu cabelo está revolto. Pequenas mechas caindo sobre a testa. E eu simplesmente não consigo manter minhas mãos longe.

– Tenho. Melissa Rose Guillén. – Digo tímida.

Sob Minha PeleOnde histórias criam vida. Descubra agora