-- do que precisa? -- perguntei olhando para Death.
-- me da um minuto. -- disse Death indo em direção à cozinha.
Eu ouvi alguns barulhos. Quando fui até a porta para ver o que estava acontecendo, vi que ele estava bagunçando toda a cozinha jogando tudo para o alto.
-- o que está fazendo? -- perguntei ao pega-lo pelo braço e puxa-lo pra longe da cozinha.
-- eu preciso de uma faca e uma tigela. -- afirmou Death, puxando seu braço de volta.
-- mas não precisa fazer tanta bagunça. -- afirmei ao apontar para aquela zona que ele havia feito.
-- tá bom então vai lá e procura você mesma. --
Eu fui até a cozinha e peguei uma das facas do faqueiro de prata da minha mãe e uma tigela de cristal que ela usava para servir a salada no jantar. Quando sai da cozinha e voltei pra sala e vi o que Death estava fazendo eu gritei.
-- O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTA FAZENDO COM O CHÃO DA SALA? --
Ele estava fazendo um tipo de vala bem rasa no chão num formato circular, dando um pouco de profundidade a ela usando uma adaga branca com detalhes em vermelho.
-- você quer terminar de acordar o prédio todo? -- perguntou com um olhar serio.
-- e você quer terminar de destruir meu apartamento? --
-- me diz uma coisa, você quer ter sua mãe de volta? -- indagou ao levantar o olhar para mim de uma maneira arrepiante.
-- s... sim. -- respondi assustada. Ele me da medo.
-- então para de me interromper e faz o que eu mando. -- falou Death bem perto do meu ouvido.
-- entendi. --
-- ótimo. Me entregue essa faca. -- me ordenou.
-- pega. -- disse dando a faca a ele.
Ele pegou a faca e olhou a lâmina para ver se estava afiada. Dai sem mais nem menos ele pegou uma das minhas mãos, olhou bem no fundo dos meus olhos com um sorriso maquiavélico, e sem eu perceber ele cortou o meu pulso e rapidamente cortou o outro.
-- AAAAAAAAAIIIIIIIIIIIII. -- gritei. -- PORQUE FEZ ISSO? -- perguntei gritando com muita dor.
-- eu preciso do seu sangue. -- respondeu Death. -- enche a tigela. -- mandou voltando a marcar o chão.
-- mas espera ai, se eu encher essa tigela eu posso morrer. -- disse um pouco preocupada com a situação.
-- você quer sua mãe de volta sim ou não? -- perguntou mais uma vez.
-- sim. --
-- então confie em mim. --
-- tá bem. -- disse me ajoelhando e começando a encher o recipiente.
Depois de um tempo eu já tinha enchido a tigela e ele já tinha estragado quase todo o chão da sala. Ao levantar eu senti minha cabeça pesar bastante, o mundo começou a dar voltas e minha visão estava começando a ficar turva e escura. Cheguei a sentir que iria cair uma ou duas vezes quando cambaleei.
-- tá aqui. -- disse entregando a tigela a ele com um pouco de dificuldade, afinal eu estava enxergando três dele.
-- ótimo. Agora me deixe ver suas mãos. -- pediu ao por a tigela no chão.
Eu não queria mais ouvir aquela pergunta chata de "você quer sua mãe de volta sim ou não?", então simplesmente mostrei minhas mãos. Ele olhou minhas feridas, passou as mãos dele sobre os corte e depois limpou o sangue. Quando olhei meus ferimentos haviam sumido e a dor havia passado. Poucos segundos depois a fraqueza e a tontura também passaram.
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Bast Hell O Filho da Morte
Teen FictionBast Hell não é o que pode ser chamado de um adolescente normal, com sua chegada em new York coisas fora do normal e sobrenaturais começam a ocorrer por toda a cidade, pessoas desaparecidas, mortes sem explicação, além de ocorrências dadas por vário...