Duas semanas atrás: na toca dos monstros.

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Bem gente vocês sabem como vai funcionar certo enquanto estiver sublinhado quer dizer que ainda estamos na mente do Bast, e quando eu escrever Bast(p) significa que eu estou me referindo ao Bast memória. Espero que estejam gostando.

(Narração da Sophia)

Nos dois seguimos o Bast(p) por quase a noite toda, nos o seguimos até o outro lado da cidade, chegamos no que parecia ser um bairro abandonado e completamente sombrio. As paredes dos prédios eram completamente pichadas, algumas com desenhos bem obscenos, outras eram completamente destruídas, as ruas eram completamente sujas com lixo e imundície espalhadas por todos os lados, lá só se ouvia o vento, nada mais vivia naquela região a não ser os insetos, não aviam cães e nem gatos a pelo menos um quilômetro de distância daquele lugar.

-- que lugar e esse? Porque ninguém vive aqui? -- perguntei olhando prós lados.

-- esse lugar entre os como eu e chamado de zona fantasma ou zona neutra. -- disse Bast respondendo minha primeira pergunta. -- e ninguém vive nele? por causa dos muitos acidentes que aconteceram nessa região. -- disse ele respondendo minha última pergunta.

-- como assim acidentes? -- perguntei dessa vez virando minha atenção para ele.

-- coisas simples. -- respondeu Bast com o seu típico sorriso sônico no rosto. -- acidentes de carro, explosões e cortes profundos e outros acidentes de trânsito. -- respondeu Bast.

-- nossa, esse bairro não era mesmo seguro! -- falei um pouco espantada.

-- não é por falta de segurança. Foi por causa dos outros seres que viviam aqui além dos seres humanos. -- disse Bast

-- como assim, o que você quer dizer com "outros seres"? -- perguntei não entendendo o que ele quis dizer.

-- você já vai entender. -- disse Bast apertando o passo. -- vamos, ele entrou no beco. -- disse Bast apontando pro Bast(p).

Nos entramos rapidamente no beco, da entrada pudemos ver que ele estava mexendo nos fusíveis de uma caixa de força os tirando e colocando em locais diferentes, quando ele fechou a caixa de força e a ligou puxando a alavanca, do lado dele duas lixeiras daquelas bem grandes abriram um caminho e os tijolos da parede começaram a se mover abrindo a parede e revelando uma porta bem grande com uma placa neon brilhando vermelho com o nome de " Bloody Mary ".

O Bast(p) entrou dentro de sabe se lá para onde aquela porta leva. Bast me pegou pelo braço e me puxou rapidamente na direção da porta e nos pós lá dentro antes que a porta trancasse e a parede fechasse completamente.

-- aaaaaiii. Não precisava me puxar pelo braço daquele jeito. -- disse passando a mão no meu pulso com dor.

-- para de reclamar e vem logo! -- disse Bast começando a andar.

-- ei espera por mim. -- disse indo atrás dele.

Nos entramos num corredor completamente escuro, não consegui enxergar nada a um palmo dos olhos. Eu me guiava pelo som de música que ecoava pelo corredor, era uma batida de heavy metal que ficava mais alta conforme seguimos em frente. Na nossa frente De repente apareceu uma luz, a nossa volta várias tochas se acenderam numa labareda azul que ficava pulando passando de uma tocha para outra com se estivesse viva.

A nossa frente apareceu uma porta, a luz que vimos vinha das duas janela dela. Era uma porta muito macabra, nela estava talhada uma caveira gigante assustadora, as janelas eram os olhos dela, que pela luz vermelha que vinha delas só deixava mais macabra, os dentes dela pareciam reais, e no buraco do nariz da caveira tinha um elo de corrente bem grande e enferrujado, chegava a parecer um piercing.

Bast Hell O Filho da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora